
Perto de completar cinco meses da rescisão contratual com o Grêmio, ocasionada em agosto do ano passado, Maicon ainda não encontrou um novo clube para seguir a carreira. Hoje, com 36 anos, ele mantém o pensamento de atuar profissionalmente por mais uma temporada antes de parar, e segue trabalhando a parte física no Rio de Janeiro no aguardo da oferta ideal.
Maicon, na virada de ano, teve um pequeno “namoro” com o Sport Recife, que manifestou interesse na sua contratação. Mas uma eventual ida à Ilha do Retiro estava bastante ligada à possibilidade de Diego Souza também ir. Como o centroavante “voltou” ao Grêmio, as conversas esfriaram.
Antes da virada de temporada, o vice de futebol gremista Denis Abrahão, em coletiva, colocou a saída de Maicon durante o campeonato como uma das causas do rebaixamento:
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“Houve fatos pequenos, que se tornaram muito grandes por falta de gestão. Não vi gestão no departamento de futebol, teve a ruptura com um jogador líder do grupo no meio de um campeonato. Isso é mortal, um cara do tamanho do Maicon e de grandeza técnica não pode sair da forma como saiu. Isso é um canhão no vestiário”, declarou o dirigente.
Já o antigo camisa 8, em entrevista recente ao podcast Célula de Sucesso, lamentou ter sido mandado embora do Grêmio, mas garantiu que voltaria em caso de nova proposta:
“Com certeza. Grêmio é outra parada. Grêmio é Grêmio. Clube que eu mais joguei, foram 248 jogos. Não teve mais porque rompi o tendão, tive que fazer cirurgia, durou cinco meses. Rompi ligamento do tornozelo também. Demorei pra voltar. E várias outras lesões. Se não tivesse isso, eu teria uns 350 jogos. É o time que eu mais fiz gol também. Até de falta fiz gol”, ponderou.
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No primeiro semestre de 2015, Maicon acabou sendo um dos principais reforços do começo de gestão do presidente Romildo Bolzan Jr. E participou de títulos como Copa do Brasil, Conmebol Libertadores, Recopa Sul-Americana e Gauchão.