Cebolla Rodríguez lembra com carinho do Grêmio, cita corneta de Felipão e revela papo com Suárez: “Boa sorte”

Ex-meia uruguaio falou do Grêmio em entrevista concedida recentemente

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Mesmo tendo tido uma passagem de apenas 60 dias pelo Grêmio, em um período prejudicado por lesões, o ex-meia uruguaio Cristian Cebolla Rodríguez mantém muito carinho pelo clube e segue acompanhando – e torcendo – pelo tricolor. Em entrevista aos jornalistas gaúchos Filipe Gamba e Lucho Silveira, o antigo atleta relembrou histórias de sua época na Arena em 2015 e citou até uma recente conversa com o compatriota Luis Suárez:

A chegada ao Grêmio

Lembro de minha chegada e no aeroporto eu vi que não tinha ninguém. Só que a saída seria pelo outro lado. E lá estava cheio de gremistas. Foi impressionante. Pela regra da Fifa, eu só podia ir para o Brasil ou para os EUA. Em dois meses, eu precisaria voltar ao Atlético de Madrid. Fiz contrato curto com o Grêmio e no primeiro jogo me machuquei. Não consegui regressar

Adaptação difícil e estrutura gremista

Eu vinha da neve, daquele frio da Itália, onde estava no Parma. Chego ao Brasil, em dois dias, com jogo importante e aquela pressão. Uns 35 graus de calor. Não tive tempo de treinamento e aí me machuquei. Para mim, Brasil está como a Europa nos CTs. No do Grêmio, tinha piscina, sauna, ginásio, vários campos… o melhor para mim seria esperar, me preparar e entrar tranquilo, mas eu não tinha tempo. Em dois meses de contrato, você não tem tempo

Carinho da torcida e corneta de Felipão

Lembro do respeito. Vou ficar com essa pena de não ter demonstrado o que eu podia ser capaz em campo. Porque me receberam com muito amor e carinho. Por isso, abri mão de ganhar dinheiro e fui embora para a Seleção para recomeçar a treinar. Felipão era um maluco (risos). Mas é um espetáculo. Ele brincava comigo: ‘E aí, Cebolla! Como tá? Será que vai jogar um dia?’

Suárez no Grêmio

Uma pessoa que trabalha no Grêmio falou comigo sobre Suárez quatro ou cinco meses antes da contratação dele. Ele não sabia o que iria fazer. Sabia que teria que viajar muito. Ele me disse que não iria, que nunca conseguiria estar com a família e que queria ficar mais tranquilo. Quatro meses depois, lá estava ele. Falei com ele para desejar boa sorte. Aí começou a jogar e não parou mais

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