Quando o Grêmio imaginava ter dado por encerrada a novela envolvendo a venda de Bitello, o Cascavel novamente se manifestou em nota oficial dizendo ter recebido do clube gaúcho apenas “parte do pagamento”. O time paranaense, que é o formador do atual meia do Dínamo Moscou, da Rússia, promete seguir lutando judicialmente para ter os seus direitos.
“Nesta quarta-feira, 20/12/2023, no período vespertino, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense realizou parte do pagamento de sua dívida com o Futebol Clube Cascavel. Somente depois de o Cascavel acionar a CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF), solicitando bloqueio de valores de premiação; além de muita pressão pela busca dos direitos do Clube, é que então recebemos a parte incontroversa do que nos é devido pelo Grêmio”, diz o Cascavel, antes de acrescentar:
“No entanto a luta judicial continua pelo restante dos valores referentes a juros, multa e diferença cambial, além da discussão pelo “mais valia” (futuras transações). O Grêmio apoderou-se e utilizou-se indevidamente do dinheiro do Cascavel por um período e deve pagar pelos juros, correção monetária e a multa contratual conforme previsto em contrato entre as partes. Com parte do valor devido depositado, o Cascavel retoma seus projetos, e este recurso irá somar no planejamento de 2024”.
Até a realização desta matéria, o Grêmio não se manifestou sobre a nota do Cascavel após a realização do pagamento. Na reta final da última janela de transferências na Europa, o tricolor gaúcho vendeu Bitello ao Dínamo Moscou por 10 milhões de euros, dos quais 30% são de direito do Cascavel.
Grêmio ainda tem dor de cabeça por Pepê
Além do Cascavel, que vinha reclamando dos valores de Bitello, o Foz do Iguaçu segue cobrando o Grêmio pela sua parte na venda de Pepê, ao Porto, ainda em 2021.
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