Velho conhecido das torcidas de Grêmio e Inter, o ex-árbitro gaúcho e hoje comentarista Carlos Eugênio Simon, à Rádio Guaíba, disse o que achou do lance de Marçal em Bitello na grande área durante a vitória do Botafogo na Arena. Para ele, em total contraste ao que disse o seu antigo colega Paulo César de Oliveira, foi penalidade máxima clara não marcada.
Simon se questionou por qual motivo o árbitro de campo, Flávio Rodrigues de Souza, não foi ao VAR verificar a jogada com mais calma e por outros ângulos:
“É investido muito dinheiro no VAR e isso precisa ser justificado. O lance do jogo do Grêmio contra o Botafogo é pênalti claro. Se o árbitro não viu, não custa nada ele ir verificar no vídeo. O VAR precisa ser utilizado cada vez mais”, disse Simon, antes de cobrar a profissionalização da arbitragem:
“Quando falamos de profissionalização da arbitragem, não estamos falando apenas sobre salário. Mas sobre toda a equipe por trás desses árbitros. Preparação física, médicos, advogados e inclusive a qualificação destes profissionais. O árbitro hoje ele é cobrado como profissional, mas no Brasil o juiz de futebol não é profissional. A profissionalização é fundamental para a evolução da arbitragem brasileira”.
O juizão não viu PÊNALTI neste lance! E aí, foi ou não foi? 🤔👀#BrasileiraoNoSportv #Gremio #Botafogo #Bitello pic.twitter.com/9pPEzuqwxm
— sportv (@sportv) July 10, 2023
Bitello deu a sua versão
Depois da partida, em contato com os repórters, Bitello alegou que não conseguiu seguir a jogada por conta da puxada de camisa feita por Marçal:
“Faz parte a derrota. Comandamos a partida, ao meu ver. Só deu nós no 1° tempo, mas não fizemos o gol. Tivemos muitas oportunidades e o jogo foi resolvido no detalhe. No meu ver foi pênalti. Eu estava controlando a bola e até poderia seguir o lance, mas não tinha como seguir com ele puxando a minha camisa”, declarou.
Com Bitello, o Grêmio volta a jogar já nesta quarta-feira, a partir das 19h, diante do Bahia, em casa, pela volta das quartas de final da Copa do Brasil.
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