
Com a corrida eleitoral começando a esquentar no Grêmio, dois pré-candidatos já se lançaram e começam a polarizar a disputa, casos de Marcelo Marques, empresário e dono da Marquespan, bem como Paulo Caleffi, advogado e ex-vice-presidente de futebol do clube nos primeiros sete meses de 2023 na abertura da gestão de Alberto Guerra.
Ambos deram longas entrevistas nesta semana e um tema foi colocado para a análise dos dois, o futuro de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, que retornou recentemente ao clube para exercer o cargo de coordenador técnico. Marques quer a permanência “eterna” de Scolari no clube, enquanto Caleffi pretende conversar com o profissional para saber o seu desejo.
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Paulo Caleffi, ao jornalista Alex Bagé: “Sobre o Felipão, ele representa o Grêmio. Não é uma nomenclatura que define o Felipão. Mas deixo registrado que, lá na frente, eu vou sentar para escutá-lo. Ele pode me dizer que a missão dele está concluída. Ou pode dizer que ainda tem fôlego para seguir. Ele sempre terá as portas abertas. Se ele tiver vontade de permanecer, ele permanece”
Marcelo Marques, ao jornalista Duda Garbi: “Ele tem que ficar no Grêmio para sempre. Depois, quando estiver com uma idade mais avançada, ajustamos o cargo, mas ele nunca pode sair. Felipão não está no clube por dinheiro, mas por paixão. O Celso Rigo me disse que ele está aqui por amor ao Grêmio. Ele não recebe salários astronômicos, ele só agrega ao clube. É muito gremista”
Nos bastidores, Felipão tem tido atuação no vestiário, com discursos de motivação e também cobranças, além de estar permanentemente observando possíveis talentos da base com idas ao CT de Eldorado. Ele, recentemente, também esteve na CBF representando o clube ao lado de Guerra nas reclamações à comissão de arbitragem por lances apitados contra o time.