Líder do Brasileirão com 16 pontos ganhos em sete jogos disputados, o Inter vê o calendário começar a apertar a partir de setembro, quando fará nove partidas e já terá o retorno da fase de grupos da Libertadores no dia 16, contra o América de Cali, no Beira-Rio.
Pela frente, ainda há a disputa da Copa do Brasil, com o clube entrando diretamente nas oitavas de final, mas, embora o acúmulo de competições em curto espaço de tempo, a garantia do clube é não priorizar e entregar o que tiver de melhor “jogo a jogo”.
“Não (priorizar alguma das três competições). É um entendimento que às vezes é difícil. Em alguns momentos a gente vem planejando que, em setembro e outubro, teremos o aperto da Libertadores. E nós precisamos passar de fase. A Copa do Brasil tem as oitavas e os jogos decisivos em outubro pra novembro, até dezembro. Nós vamos estar com o que temos de melhor em todas. Quem determina quem vai a campo é a fisiologia. Às vezes é melhor tirar um atleta por um jogo para não perder um mês”, revelou o executivo de futebol Rodrigo Caetano ao canal Sou do Inter nesta sexta-feira.
Pregando o discurso do “jogo mais importante é o próximo”, o dirigente só admitiu algum tipo de priorização em eventuais fases decisivas dos torneios de mata-mata:
“Se você perde um jogador por quatro semanas, estamos falando de 10 jogos. Muita coisa. Se lá na frente estivermos nas fases finais das competições eliminatórias, de repente estando a dois jogos de uma final, nós iremos analisar. Mas até lá, não. Estamos em primeiro no Brasileirão e o jogo mais importante é o Bahia, depois é o Ceará. Jogo a jogo. O histórico do Brasileirão é que o primeiro turno todos os jogos valem muito. Quando vira o turno, já se tem um desenho lá nas 10 rodadas finais. Agora não, agora é a hora de acumular os pontos pra fazer a diferença no final”, acrescentou.
Para manter a boa fase no Brasileirão, o Inter recebe o Bahia, a partir das 16h, deste domingo.