Borja diz estar vivendo dias “muito especiais” no Grêmio e confirma que Felipão queria outro atacante além de Campaz

Centroavante colombiano Miguel Borja concedeu declarações à TV Win Sports, da Colômbia

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Convocado mais uma vez para a disputa das Eliminatórias Sul-Americanas, o centroavante Miguel Borja se disse muito satisfeito com o momento individual da carreira e celebrou o início de trajetória no Grêmio durante entrevista, na última terça-feira, à TV Win Sports, da Colômbia. Até agora, já foram três gols em 4 jogos, representando desde então uma nova esperança para a torcida tricolor.

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“Estou agradecido a Deus, tenho vivido dias muito especiais. Sabia que eu estava chegando em uma equipe que não está muito bem na tabela (de classificação), mas sei da qualidade de cada jogador aqui, a história que têm. São tricampeões da América e, para mim, é um privilégio estar aqui, neste grande time. Então, trato de dar o meu melhor e sigo trabalhando para melhorar”, frisou o colombiano.

Na visão do centroavante, que foi emprestado pelo Palmeiras por R$ 6 milhões até dezembro de 2022, o Grêmio estava mesmo precisando de um camisa 9.

“Creio que o Grêmio precisava de um camisa 9, porque tem jogadores que estavam lesionados e agora estão retornando. Por isso, o professor Felipão me chamou e cheguei aqui. E, na verdade, sou agradecido a ele também porque tem me dado confiança suficiente desde o primeiro dia que cheguei. Me surpreendi com a humildade de todos. Como eu disse, foram campeões da América. Kannemann e Geromel, que é o capitão e uma referência do time, têm uma humildade impressionante, que facilita tudo”, ampliou.

Início de Borja no Grêmio vem animando a torcida – Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Borja fala sobre Campaz e Valoyes

Já a partir desta quarta-feira, 21h30, na Arena, pela ida das quartas da Copa do Brasil contra o Flamengo, Borja poderá ter a companhia do compatriota Jaminton Campaz, contratado, anunciado e já regularizado. O camisa 9 prometeu ajudar em sua adaptação e ainda falou de outro atacante colombiano, Diego Valoyes, que atua no Talleres-ARG e também era desejado pelo técnico Luiz Felipe Scolari:

“Precisamos dele (Campaz). Aqui, no Brasil, o jogo colombiano é muito apreciado. Inclusive, queriam trazer outro colombiano que está agora na Argentina (Diego Valoyes, do Talleres). Ter o Campaz, para nós, será importante. O que ele fez no Tolima, com 21 anos, foi muito bom, e creio que vá se adaptar muito bem ao Grêmio. O clube sabe tratar bem as promessas, sabe a hora de colocar para jogar. Por isso, creio que ele tomou uma boa decisão. Vou tratar de recepcioná-lo aqui, porque a gente precisa de pessoas que te ajudem quando você chega e creio que tenho condições de fazer isso”, disse Borja, antes de concluir sobre Valoyes:

“Estavam muito interessados nele, mas o clube (Talleres) não queria vendê-lo agora e não quis fazer o negócio. O professor Felipão me perguntava muito sobre ele, viram nos vídeos e estavam muito emocionados em querer trazê-lo”, encerrou.