Ex-presidente gremista entre 2015 e 2022 e recentemente eleito prefeito de Osório, Romildo Bolzan admite estar precupado com o Grêmio no ponto de vista político, vendo “fratura” neste aspecto. Com estas palavras, ele concedeu entrevista à Rádio Gaúcha nesta terça-feira e avaliou o cenário para as eleições do fim de 2025, que representará o último ano do primeiro mandato de Alberto Guerra.
“Eu fiz um enorme esforço para que o Grêmio vivesse uma pacificação política. Creio que durante uns seis anos tivemos isso de forma positiva. Hoje, não tenha dúvidas, existe muita disputa. Tem raciocínios e visões de maneira própria. Há fratura do ponto de vista político”, comentou Bolzan, antes de acrescentar:
“Se isso for gerar bom debate para o futuro do clube, tudo isso se supera. Se virar bate-boca, fica comprometido. Que tudo ocorra de uma maneira transparente e que o debate avalie as consequências para o clube. A discussão que importa para o Grêmio daqui para frente é como será gerido”.
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Bolzan não manteria Renato no Grêmio
Durante a imensa maioria dos seus mandatos, Bolzan teve Renato Portaluppi como o seu treinador. A admiração por ele segue intacta, sobretudo pela história, mas o ex-presidente entende que, ao final do ano, será a hora de mudar e romper o ciclo, buscando outro nome para a área técnica:
“Francamente, o Renato deve terminar esse ano de forma tranquila. E fazer o seu papel de manter o time na Série A. Mas eu, se fosse dirigente, passaria para um novo ciclo. É uma visão que eu tenho e isso não significa desprezar a história de Renato. Pelo contrário, preservá-la. Porque é rica, bonita, vitoriosa. Há necessidade de renovações. Não apenas de nomes, mas de estruturas”, finalizou o ex-presidente do Grêmio.
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