
Na véspera da decisiva partida contra o Corinthians fora de casa, cuja uma eventual derrota decretará o rebaixamento do Grêmio à Série B, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr admitiu que a saída de Renato Portaluppi, ocorrida no mês de abril, gerou um “vazio no vestiário” por conta da relação de convivência criada em quase cinco anos.
No mesmo bate-papo, repercutido pelo blog de Alexandre Praetzel, no Yahoo, Bolzan não considerou um “fim do mundo” se o rebaixamento acontecer, embora tenha concordado que será uma página muito triste da história do Grêmio.
Saída de Renato após quase cinco anos:
“Houve um vazio no vestiário porque foram quase cinco anos de uma forma de condução. Ninguém trabalha cinco anos, sai, e acha que tudo vai ficar da mesma forma. Não fica e esse diagnóstico está correto. Não diria que os jogadores tomaram conta do vestiário. São jogadores profissionais, experientes, que querem resolver essa situação. O plantel foi montado pelo Renato e não houve adaptação aos outros treinadores. Tudo isso é verdadeiro. Agora, dizer que houve um vazio por fragilidade política e do futebol, acho que não. Todo mundo é maduro, maior e vacinado. Não vejo jogador dando tiro no pé por isso”
Jogo contra o Corinthians:
“Vai ser um jogo forte, emocionante, competitivo e muito estratégico. Quem sair atrás, terá muitas dificuldades de recuperação pelo estado emocional que fica. Para nós, é a partida decisiva”
Recuperação a partir de um possível rebaixamento:
“Não é o fim do mundo, porque o Grêmio tem enorme estrutura para se recuperar. Pelo meu sentimento, é angustiante, triste, trágico, decepcionante e vergonhoso se acontecer. Um rebaixamento seria um momento muito triste na história do Grêmio”