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No dia seguinte ao empate em 2×2 com o Cruzeiro na Arena, pela Série B, o presidente Romildo Bolzan Jr convocou coletiva de imprensa para protestar contra a decisão do Juizado do Torcedor, que, pela manhã, interditou a Arquibancada Norte do estádio e suspendeu quatro torcidas organizadas por 90 dias. Bolzan defendeu a individualização das punições e prometeu levar o caso às últimas consequências para defender os interesses do Grêmio:
Motivo da briga
“Estamos atentos a tudo o que pode nos causar prejuízo. Fomos surpreendidos com essa briga que aconteceu, lamentamos o episódio. Temos um comitê interno pra tratar disso. Não admitimos qualquer ato de risco social. Não podemos passar a mão por cima. Pelo que se soube, era rivalidade interna de torcida. Rivalizaram na entrada, rivalizaram lá fora e depois no estádio. Já se prometiam há algum tempo”
Identificações
“Achamos ruim ver mulheres e crianças colocadas em risco por atitudes desta natureza. Já temos algumas identificações e colaborações de pessoas. Tem gente que entrou no estádio com soqueira. Quem vem com isso, não vem para ver o jogo”
Neta se assustou no estádio
“Minha netinha estava no jogo lá em cima comigo. Vendo de longe. Sabe o que ela fez? Pediu pra mãe dela levar ela no banheiro de medo. Medo do que estava vendo”
Ação dos policiais e medidas a serem tomadas
“Vamos examinar todas as decisões judiciais. O Grêmio vive um momento de decisão. Se as outras punições foram individuais, não vamos ser nós que seremos punidos coletivamente. É um momento de mobilização. Achei a atuação da Brigada pífia ontem. Entrou, saiu, entrou, saiu. E achei pífia a ação da segurança privada, em benefício do coletivo”
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