Barcellos diz ter pago dívidas com Alecsandro e Gabiru e critica jornalista: “Falta solidariedade, inclusive a tua”

Presidente colorado concedeu entrevista ao jornalista Leonardo Meneghetti

O presidente Alessandro Barcellos pontuou uma série de heranças negativas que herdou ao assumir o comando do Inter a partir de 2021. Em entrevista concedida ao jornalista Leonardo Meneghetti, ele revelou ter tido que pagar parte de jogadores que já foram embora do clube há muito tempo e que inclusive já parar de jogar, como Alecsandro, Ceará e Adriano Gabiru, autor do gol do título mundial em 2006 contra o Barcelona. O mesmo vale para alguns treinadores que passaram mais recentemente, na gestão anterior de Marcelo Medeiros.

“Pena que tu não aprofundou a tua pesquisa, que seria legal também falar do copo meio-cheio. Tive que pagar jogadores que foram embora do Inter há mais de 10 anos. Alecsandro, Gabiru, Ceará. E por aí vai. Bruno Sabiá. Conhecia ele? Pois é, paguei mais de R$ 1 milhão. Não sei se isso é histórico, mas não pode ser. Os meus treinadores eu paguei todos. Mas eu paguei uma parte do Guto Ferreira, uma parte do Odair, uma parte do Zago. Isso tudo eu paguei depois, porque ninguém pagou. É importante dizer isso, pena que a tua pesquisa não aprofundou isso”, alegou.

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O mandatário colorado admitiu pendências com Flamengo e Cruzeiro sobre as contratações de Thiago Maia e Wesley, já em 2024, mas, neste caso, pontuou os efeitos da enchente de maio no Rio Grande do Sul e pediu mais “solidariedade”, inclusive para o próprio jornalista condutor da entrevista.

“Tirar R$ 175 milhões de hoje para pagar coisas do passado é normal? Tu trata assim os teus negócios? Eu não deixei conta para ninguém pagar. Paguei R$ 10 milhões para Edenilson e Nico López. O normal então é fazer um time impagável e dois anos depois ir embora? O meu time atual está todo pago e em dia. Não devo para ninguém do meu plantel. Dever dinheiro para Flamengo e Cruzeiro é uma outra situação, mas eu passei por uma enchente que ninguém passou no Brasil. E a solidariedade é muito baixa, inclusive a tua, que poderia ter mais solidariedade ao fazer teus comentários, porque eu já falei que, pela enchente, tivemos R$ 90 milhões de prejuízo”, ampliou.

A busca de Barcellos por títulos

Completando quatro anos na cadeira mais importante do Inter, Alessandro Barcellos segue buscando o seu primeiro título e mantém otimismo de que isso ocorra em 2025:

“Estamos há muito tempo longe das competições nacionais e internacionais. Essa é uma reflexão que precisamos fazer. O Brasileirão sabemos que é muito disputado e só ganha um. Na era de pontos corridos, nenhum clube fora do sudeste venceu. Veja como é difícil ganhar. Olhando para os números é fácil falar por que não ganhar. Para nós, lá dentro, quando não se ganha, se frustra. A gente vai continuar trabalhando para tentar fazer melhor até que o nosso mandato se encerre daqui a dois anos”, finalizou.

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