Durante participação no programa “Debate Raiz”, no YouTube, o jornalista colorado Fabiano Baldasso dispensou as provocações e se colocou ao lado do Grêmio nas reclamações de arbitragem contra o Corinthians. O comunicador disse “sofrer junto” em função dos problemas que o Inter, no passado, já teve contra a mesma equipe, como no Brasileirão de 2005, por exemplo.
Na última quinta-feira, o Grêmio se sentiu prejudicado pelo pênalti dado pelo árbitro Alex Stefano, com auxílio do VAR, de Kannemann em Romero. A partida terminou em 2×2 e mostramos nesta reportagem aqui o que o clube gaúcho pretende fazer.
“Se tem alguém esperando que eu tire sarro do Grêmio, não farei isso de jeito nenhum. Eu sofro junto, porque vem na minha memória tudo que eu já passei contra o Corinthians. Contra eles, os clubes gaúchos precisam reclamar antes, durante e depois. Posicionamento. Nem que seja para ser ridicularizado depois, como no caso do Fernando Carvalho, lá atrás, apresentando o DVD com benefícios que o Corinthians tinha”, disse Baldasso.
“Tem uma coisa que protege a arbitragem, que é a intensidade dos lances. Se é contra o Corinthians, o puxão do Kannemann tem intensidade suficiente para gerar o pênalti. Mas o mesmo puxão na outra área não seria intenso suficiente. E assim os árbitros estão livres com a grande bengala da interpretação. É sempre diferente contra Corinthians e Flamengo. A dupla Gre-Nal precisa ir na CBF, tem que gritar, chamar a imprensa, porque, berrando, pelo menos pressiona a CBF”, ampliou o jornalista.
Grêmio descarta apenas “coincidência”
Todos os profissionais do Grêmio que se manifestaram depois da partida de quinta-feira lembraram que, em 2023, o Corinthians também foi beneficiado pelo pênalti não marcado em toque no braço de Yuri Alberto. O contexto fez o presidente gremista Alberto Guerra descartar apenas uma “coincidência”:
“A gente fica indignado com o que está acontecendo na arbitragem. No ano passado, quando viemos aqui em Itaquera, eu fiz um pronunciamento. Foi um jogo muito parecido, onde não deram um pênalti escandaloso que talvez tenha tirado o título do Grêmio. E eu estava lembrando que, em 2010, na primeira passagem do Renato e eu de vice de futebol, foi a mesma coisa. Não acredito muito em coincidência. A gente fica triste pois estamos vivendo um momento muito difícil”, afirmou o dirigente, bastante incomodado.
Ainda tentando sair da zona do rebaixamento, o Grêmio está desde a última quinta-feira em Chapecó, em Santa Catarina, local do jogo contra o Vasco da Gama, neste domingo, a partir das 19h, pelo Brasileirão.
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