Bagé reprova saída de Renato do Rio Grande do Sul em meio às enchentes: “Me decepcionei”

O jornalista identificado com o Grêmio, Alex Bagé, se disse decepcionado com o técnico Renato Portaluppi por sua atitude de deixar o Rio Grande do Sul e ir para o Rio de Janeiro em meio às enchentes que estão fazendo o povo gaúcho sofrer. Durante o programa “Debate Raiz”, no YouTube, o comunicador destacou que gostaria de ver Renato como uma “voz ativa” neste momento delicado do RS, em que o futebol ficou para segundo plano.

“Para mim, as lideranças do Rio Grande do Sul estão sendo abaixo do que deveriam ser. Está faltando ênfase nesta situação. Eu vou citar um nome que eu até vinha evitando. Eu, enquanto torcedor do Grêmio e ser humano, me decepcionei muito com a atitude do Renato”, comentou Bagé, antes de ampliar:

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“Não estou dizendo que ele tinha que ir para linha de frente ou fazer vídeo. O que eu esperava era que ele não saísse daqui e que ele entendesse que ele precisa ser uma voz ativa nesse processo todo. Para mim é básico: vão voltar dia 30 ou dia 31 e aí se discute o que precisar discutir, mas não com o campeonato andando”.

Renato explicou as suas razões

Em vídeo publicado nas redes sociais ao lado da sua filha, Carol, Renato explicou as razões de ter deixado o Rio Grande do Sul e confirmou que segue ajudando os mais afetados pelas chuvas com doações:

“Boa noite ao pessoal do Rio Grande do Sul. Antes de mais nada, um abraço apertado em todos vocês. A tristeza de vocês é a minha também. Só explicando que eu estava em um hotel e fiquei ilhado. Fui resgatado, como todo mundo viu. Fui para outro hotel em Porto Alegre, mas, infelizmente, faltou água. E as autoridades pediram que as pessoas deixassem a cidade. Foi o que eu fiz e vim para o Rio de Janeiro”, citou Renato, para depois complementar:

“Estando no Rio Grande do Sul ou no Rio de Janeiro, não faria muita diferença. Eu acho que o importante é ajudar as pessoas que estão necessitando. Estou aqui com a minha filha, a Carol, que também tem tentado ajudar as pessoas. A gente já ajudou crianças, idosos, animais. Se cada um fizer sua parte, nem que seja o mínimo possível, a gente vai diminuir um pouquinho o sofrimento do povo gaúcho”.