Com requintes de crueldade, o Inter foi eliminado para o América-MG nas oitavas da Copa do Brasil mesmo sem ter errado nenhum pênalti, como lembrou o atacante Pedro Henrique na zona mista do Beira-Rio pós-jogo. A fatalidade foi a cobrança de Carlos De Pena, que bateu com “dois toques” ao escorregar o pé de apoio na hora de efetuar o arremate.
Assim, com auxílio do VAR, o árbitro Luis Flávio de Oliveira invalidou a cobrança e deu continuidade à disputa contando este lance como erro do Inter. Da parte do América-MG, nenhum dos cinco cobradores perdeu a sua batida.
“Convertemos todos os pênaltis, por incrível que pareça. O azar do nosso colega (De Pena) é que a bola bateu… e isso acontece. A gente viu que aconteceu no próprio treinamento, do jogador resbalar, porque é um momento que todos estão batendo e o gramado fica um pouco danificado. Pode acontecer do colega resbalar e bater da forma que foi. Não gosto de usar a palavra azar. Foi cruel”, lamentou Pedro Henrique, que foi o único jogador colorado a parar na zona mista após a queda.
Inter não tem ido bem em penalidades
Cair em cobranças de pênaltis tem virado uma rotina para o Inter especialmente dentro do Beira-Rio. Somente na gestão do técnico Mano Menezes, que assumiu o clube em abril de 2022, o time já caiu três vezes em casa. Antes, tombou também para Melgar nas quartas da Sul-Americana de 2022 e para o Caxias na semi do Gauchão deste ano.
A última vitória colorada em penalidades foi na fase anterior na Copa do Brasil diante do CSA. Na ocasião, após perder de 2×1 no tempo normal no Estádio Rei Pelé, o time conseguiu vencer nas cobranças tendo o goleiro Keiller, hoje reserva de John, como o herói.
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