Após empate do Inter, Mano reclama de “mania brasileira” e faz alerta em coletiva: “Temos que perder isso”

Confira um outro trecho do que falou o treinador colorado em coletiva no Peru

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De volta à beira do campo após cumprir suspensão na vitória de 3×0 sobre o Atlético-MG, pelo Brasileirão, o técnico Mano Menezes não saiu insatisfeito com o 0x0 do Inter diante do Melgar, no Peru. Tanto é que após o jogo de ida das quartas da Sul-Americana, na altitude de Arequipa, o treinador colorado fez questão de frisar as qualidades do adversário peruano.

Neste sentido, Mano pediu o fim da “mania brasileira” de achar que os times dos outros países sul-americanos possam ser “menores que nós”. E citou a soberania que o Melgar costuma ter jogando em casa:

“Temos que perder essa mania brasileira de achar que todos os outros são menos que nós. Se olharmos a trajetória do Melgar, esta aí confirmada a trajetória de uma equipe bem construída, que joga um futebol bem jogado, que tem um ótimo técnico”, disse Mano, para depois complementar:

“Passaram grandes adversários sul-americanos aqui, como o Racing, e todos sofreram e todos perderam. Então, tínhamos que ter essa noção clara de como fazer o jogo e acredito que a equipe fez, boa parte, bem feito”.

Agora, o Inter decidirá a vaga à semifinal ao lado da sua torcida na quinta-feira que vem, 19h15, no Beira-Rio, sem a presença de saldo qualificado no regulamento. Desta forma, um empate por qualquer placar leva a decisão para os pênaltis. Antes, no domingo, 18h, fora, o colorado visita o Fortaleza pelo Brasileirão. Um resumo, abaixo, de outras falas de Mano Menezes na coletiva:

“Nós viemos aqui com três objetivos. O primeiro deles, porque é o regulamento, voltar vivo pra casa, pra levar a decisão pra nossa casa. Segundo, levá-la em igualdade. Terceiro, se pudéssemos construir uma vitória, lutaríamos pra construir. Ficamos com o segundo”
.
“Muita bergamota. Todo mundo dando bergamota pro Alemão e ele ficou nervoso. Temos que começar a dar a fruta que acalma. Vamos começar a dar maracujá pra ele (risos). Faz parte da formação dele, pra aprender e melhorar nas próximas. Tomou amarelo que não precisava tomar. Levou uma falta, ficou irritado, aí foi lá e fez outra. Esses jogos também são duros pro atacante. Precisamos do equilíbrio emocional necessário. Ele não é culpado de nada e não vamos crucificar o jogador”

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