Após duas décadas de clube, sendo o preparador de goleiros do time principal desde 2015, Daniel Pavan teve seu ciclo encerrado no Inter após a ainda recente derrota para o Palmeiras, por 2×1, pelo Brasileirão. Neste final de semana, em entrevista à Rádio Guaíba, ele repercutiu com mais detalhes a saída do Beira-Rio. E, embora negue mágoa, ele admite ter ficado surpreso com a decisão da direção.
História no Inter
“Tive duas passagens no Inter. No primeiro momento foram 15 anos, saí por 1 ano e pouco e voltei para ficar mais 12 anos. São quase 27 anos aí de serviços prestados ao clube. A gente sabe que trabalhar num clube como o Inter é uma grande exigência. Meus anos de trabalham falam por mim, ninguém fica tanto tempo num clube sem entregar resultados”
Demissão e surpresa
“Eu fui comunicado pela direção, eu fiquei bastante surpreso, não esperava. A gente respeita as decisões. Fiz questão de ter uma saída amigável, deixando as portas abertas, mas foi um grande surpresa. Sair no meio da temporada me surpreendeu também, estávamos numa crescente… mas eu respeito as decisões da direção, mesmo ficando chateado. Agora cada um segue seu caminho”
Justificativa
“Fui comunicado logo após a partida contra o Palmeiras. Me foi dito que era uma questão institucional, que o clube ia oxigenar algumas áreas. E eles pensaram que a mudança na preparação dos goleiros era uma necessidade”
Daniel e Keiller
“Conforme o Daniel for ganhando minutagem ele vai adquirindo mais experiência. Sempre tentamos passar tranquilidade nos treinamentos e nos trabalhos desenvolvidos para que as falhas não aconteçam, mas faz parte do trabalho. Penso que o Inter tem goleiros para muitos anos. Não só o Daniel, mas o Keiller é um grande jogador também e deve prestar bons serviços ao clube”
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