O meia Alan Patrick topou parar na zona mista do Beira-Rio para conversar com os jornalistas depois de Inter 1×1 América-MG, nesta quarta-feira, pelo Brasileirão. Ele reconheceu que a atuação não foi boa e garantiu não ter pedido para ser substituído no segundo tempo – de acordo com o técnico Eduardo Coudet, ele estava “esgotado” e por isso saiu.
“É difícil achar uma resposta para este tipo de situação. Claro que a gente tenta ajustar e trabalha para não sofrer gols. Porém, temos sofrido em momentos decisivos e é difícil. A competitividade do Brasileirão te coloca em dificuldade quando você sofre muitos gols. É o momento de seguirmos trabalhando, não vejo outro caminho. Internamente, temos coisas para analisar junto com a comissão. Ver o que temos que melhorar, porque tem e isso é claro”, lamentou Alan Patrick, antes de falar da sua substituição:
“Foi uma decisão do Coudet. Não pedi para sair. O treinador toma as suas decisões e talvez ele tenha entendido que, naquele momento da partida, precisava arriscar. Colocou o Lucca e o Luiz para tentar o gol, talvez numa ligação mais direta na área. Na cabeça dele pode ter sido isso. Mas eu vejo como normal. O treinador decide e a gente respeita. Eu estava me sentindo normal, como todos os jogos. Nada pontual. Foi uma decisão dele mesmo”.
Alan Patrick fala em “seguir trabalhando”
Para o camisa 10, o Inter precisa “seguir trabalhando” para voltar a ter bons jogos e bons resultados. O próximo compromisso é no domingo, às 16h, fora de casa, diante do Cruzeiro.
“Era um jogo para termos mais paciência para construir. E também ter cuidado nos contra-ataques. Fizemos o gol, mas o jogador deles foi muito feliz no chute do empate. Ficamos com esse resultado amargo. Mas o caminho é seguir trabalhando. É voltar a jogar bem nas próximas partidas, pois esse grupo já mostrou isso”, finalizou.