O técnico Gustavo Quinteros vem chamando a atenção pela seriedade que comanda os trabalhos no dia a dia do Grêmio, sempre cumprindo aquilo que foi combinado previamente com o grupo de atletas e com a direção. Segundo relato do repórter Geison Lisboa, da Rádio Gaúcha, ele, além disso, terminou com a realização dos famosos “rachões” entre os atletas.
Prática comum na época de Renato Portaluppi, os rachões consistem em um jogo de “brincadeira” para aliviar o estresse antes das partidas, onde os jogadores até trocam as suas posições naturais. Normalmente, é realizado em campo reduzido.
“É um profissional extremamente sério, cumpridor daquilo que é combinado entre as partes. Não abre mão disso. E mantém o respeito do grupo. Sobre o trabalho, a diferença é drástica. Os profissionais do CT relatam isso. Chegar hoje e ver o campo com fitas, espaços limitados, cones, isso era algo que não era visto antes. O Quinteros também terminou com o rachão”, relatou o jornalista.
Edenilson aponta diferenças de Quinteros para Renato
Em recente entrevista concedida ao canal 4D Esportes, o volante Edenilson não quis apontar qual é o melhor, mas traçou algumas diferenças entre os trabalhos de Quinteros e Renato:
“Eu sempre fiz todo lado direito. De lateral, ala, volante pelo lado e extremo. Me identifico com esse lado. Mas realmente eu gosto de jogar pelo meio. O Quinteros gosta de jogar com dois internos. São jeitos diferentes de trabalhar. O Renato dá muita liberdade para os jogadores e o Quinteros gosta de uma organização maior. É uma questão dos jogadores entenderem e se adaptarem”, afirmou.
Buscando a sua primeira final no comando do Grêmio, o técnico Gustavo Quinteros comanda o time neste sábado, 16h30, diante do Juventude, fora, pela volta da semi do Gauchão. O tricolor lidera a série pelo placar de 2×1 construído na Arena.