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Abrahão diz que Ferreira tem “lesão crônica” e médico confirma que jogador continua sentindo dores

Camisa 10 segue desfalcando o Grêmio neste momento da temporada de 2022

Ainda sem gols marcados na temporada de 2022, Ferreira segue como desfalque do Grêmio desde a derrota de 1×0 em casa para a Chapecoense, na segunda rodada da Série B, quando Biel assumiu o posto e se afirmou como o dono da posição. A situação do camisa 10 voltou a ser questionada na coletiva do vice de futebol Denis Abrahão, neste domingo, depois da derrota fora de casa para o Cruzeiro. De acordo com o dirigente, Ferreira tem “lesão crônica”:

“Os médicos nos passaram que ele está em fase de recuperação, que está se tratando, fazendo fisioterapia. Aliás, eu vejo todos os dias de manhã e de tarde ele fazendo trabalho de fisioterapia. Ele está fazendo a parte dele. Mas ele tem uma lesão crônica”, declarou.

Em paralelo, o Grêmio autorizou Ferreira a fazer um tratamento particular com células-tronco, cuja responsabilidade é do médico Luiz Felipe Carvalho, que conversou com o site GZH e afirmou que o atacante continua sentindo dores:

“A lesão é um pouco maior do que foi detectada. É grau 1 no músculo adutor e também uma entesite, que é uma inflamação onde junta o tendão no osso. E foi isso que ficou crônico. Todo mundo imaginou que iria melhorar, usamos o que tínhamos de usar, e agora utilizamos células-tronco ali para melhorar a cicatrização. É uma região fragilizada. Quando se faz lesão como esta, podem existir lesões associadas que precisamos investigar. É na região do quadril, região adutora, inguinal”, disse o médico, antes de acrescentar:

“Ele está com dor ainda. O Ferreira é extremamente competitivo e comprometido com o trabalho dele. Não pensa que ele gosta de ficar de fora. A torcida pode achar que ele não tem dor, mas ele tem, sim. Ele tem uma lesão. Então, agora vamos ver os meios para cicatrizar isso o mais rápido possível. O atleta com dor não consegue ter a performance adequada. A ciência mostra que o estímulo doloroso acaba retirando o estímulo cerebral de resposta rápida. Uma coisa é a cicatrização, outra é a performance do atleta. Para performar o que performava antes, se o atleta ficar um mês parado, ele vai voltar a ter os mesmos números de performance. Normalmente isso ocorre de um para dois meses e meio, porque ele perde músculo, alongamento. E aí entra o trabalho da fisioterapia e do preparador físico”.

Ferreira volta contra o Ituano?

Segundo as palavras do médico, é quase impossível pensar em Ferreira já para o jogo de segunda que vem, 20h, contra o Ituano, fora de casa:

“Não tem como eu te dizer isso (se ele vai jogar em Itu). Ele começou o tratamento há 13 dias. Vou avaliar ele nesta semana ainda. Talvez, amanhã (terça) ou quarta-feira. Ainda não falamos”, concluiu.

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