Uma fala do presidente Alessandro Barcellos, do Inter, ao jornalista Nando Gross, gerou interpretações diversas nas redes sociais neste meio de semana. Para muitos, o recado teve endereço: Renato Portaluppi, comandante gremista. O contexto foi uma declaração do mandatário colorado explicando como são feitas as contratações de jogadores no Beira-Rio.
Ele negou, por exemplo, que o treinador anterior Eduardo Coudet resolvesse “sozinho” as contratações. E afirmou apenas que os técnicos são consultados e ouvidos, mas que a palavra final é da direção.
“Esses dias um jornalista afirmou que Eduardo Coudet tinha a caneta na mão para contratar. O Coudet não contratou nenhum jogador. Eles estão acostumados com um outro modelo, onde o treinador contrata quem quer. Aqui não. No Internacional o treinador não contrata quem ele quer. Ele é escutado, mas quem contrata é a direção. Aliás, quando contratamos Eduardo Coudet, uma das primeiras questões que apontamos, sabendo do histórico passado onde reclamava de grupo curto, foi mostrar para ele o grupo e dizer que aqueles eram os jogadores até o final”, afirmou Barcellos, em fala recuperada pelo Vozes do Gigante.
Letrinha pro lado de lá?
Canal do Nando Gross pic.twitter.com/GBIzc53F9Y
— Resistência Colorada (@rc_portal) November 13, 2024
Renato negou ter poderes no Grêmio
Recentemente, em entrevista veiculada pelo jornal Zero Hora, o técnico Renato Portaluppi negou ter poderes extras no Grêmio e afirmou que é apenas um funcionário do clube:
“Muita gente já fala assim: ‘Ah, o Renato manda no Grêmio’. Não mando p… nenhuma. Sou empregado do Grêmio. Quem manda no clube é o presidente, tem um vice-presidente, tem um executivo. Eu ajudo os departamentos. Simplesmente isso”, afirmou o treinador do Grêmio, antes de acrescentar:
“Então muitas vezes é muita coisa na minha cabeça. Se estou vendo uma coisa errada, se não me meter, a coisa vai estourar em mim, no treinador. Procuro ajudar o clube e defender a instituição. Então sobre isso que você falou, que às vezes eu reconheço, eu vou mudar. Mas é muita pressão. Você não tem noção”, disse, em material publicado por GZH.
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