Insatisfeito com o pênalti não marcado em Bitello quando o jogo contra o Botafogo seguia 0x0, o técnico Renato Portaluppi preservou o árbitro Flávio Rodrigues de Souza de críticas e apontou seus questionamentos para quem está acima. Depois da derrota de 2×0 do Grêmio, que agora tem 10 pontos atrás do líder do Brasileirão, o treinador usou a sua coletiva para cobrar explicações públicas de Wilson Luiz Seneme.
Ex-árbitro paulista, Seneme se tornou o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF antes do Brasileirão de 2022 e atualmente é o chefe da área na entidade. Antes, ele comandou o mesmo departamento na Conmebol, período em que implementou o VAR nas competições sul-americanas.
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“Hoje o jogo estava 0 a 0 e tivemos um pênalti no Bitello. O que eu quero falar pro Seneme é: por que o VAR não chama o árbitro nesses lances? Estou falando isso porque tenho convicção do que eu estou falando. Vi no vestiário os lances. Quero saber se o Seneme vem a público e me explica se é pênalti ou não é. Mostra o jogo do Santos hoje de manhã e pega nosso lance contra o Bahia. Me explica o que é ou não pênalti. Você (Seneme) tem que vir a público e explicar”, esbravejou Renato.
“Eu acho inadmissível a arbitragem cometer erros com o VAR. Seneme, isso é uma crítica construtiva. O VAR tem que parar de apitar os jogos. Quando um árbitro fala que é autoridade e manda no jogo, ok. Mas ele que decida no VAR então. O pênalti do Bitello não é lance para chamar? É pênalti ou não Seneme? Tem que chamar o árbitro do jogo ou não? O árbitro do jogo pode não ter visto o puxão. Mas as pessoas não estão sabendo usar o VAR”, ampliou.
Renato antecipa protesto do Grêmio
Antes de Seneme, a CBF teve no cargo Leonardo Gaciba e depois, interinamente, Alício Pena Júnior. Segundo Renato, o Grêmio prepara uma reclamação formal mostrando supostos erros nos últimos jogos envolvendo Brasileirão e também Copa do Brasil.
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