
Um grande silêncio de decepção e até constrangimento tomou conta do vestiário do Inter depois da eliminação para o Melgar, nos pênaltis, no Beira-Rio, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. De acordo com o repórter Lucas Dias, da Rádio Bandeirantes, o clima ruim só foi cortado quando o zagueiro Gabriel Mercado pegou a palavra, assumiu o papel de líder e discursou para motivar os colegas para o que vem pela frente.
“Uma pessoa no vestiário relatou que foi um silêncio absurdo. Os jogadores entraram no vestiário e ficaram em silêncio absoluto assim como a comissão técnica e os dirigentes. O Vitão também tentou levantar e puxar o grupo. Gabriel Mercado também foi um dessas vozes”, relatou o jornalista.
Ao contrário de outros momentos de eliminações, dessa vez vários jogadores falaram na zona mista após a queda e deram explicações. O mais cobrado pela torcida foi Edenilson, autor do primeiro erro de pênalti, que deu a seguinte explicação:
“A torcida cobra, torcedor tem essa razão. Pedimos que a cobrança seja pacífica, que não agrida o patrimônio do clube. Não me sinto perseguido, se sou cobrado é porque demonstrei algo que o torcedor se identificou e viu potencial para que eu pudesse decidir, ajudar a conquistar campeonatos. Não consegui ainda infelizmente, estou aqui para ser cobrado, espero que deem um voto de confiança ao grupo, que é novo”, ampliou.
Precisando reagir de forma imediata, o Inter, que é o 6° do Brasileirão com 33 pontos, recebe o Fluminense neste domingo às 19h.
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