
O carinho que o ex-goleiro Victor mantém pelo Grêmio ficou nítido em entrevista recente ao jornalista João Bosco Vaz. Nela, o atual gerente de futebol do Atlético-MG deu novos detalhes de bastidores do último jogo do Brasileirão de 2021, na Arena, em que o já campeão Galo usou reservas e perdeu de 4×3. Mas, ainda assim, o resultado não salvou o tricolor do rebaixamento.
Victor, naquela específica noite, atuou como auxiliar de Cuca no banco de reservas e viu tudo de perto, sofrendo junto com a queda do clube que defendeu entre 2008 e 2012.
“No último jogo, que acabou decretando a queda do Grêmio, eu estava no banco de reservas auxiliando o Cuca. O Cuquinha, que era o auxiliar, tinha ficado em Belo Horizonte preparando a equipe titular para a final da Copa do Brasil. Mas se tinha um lugar que eu não queria estar era ali. Foi uma sensação muito ruim, de tristeza. Nem comemorei os gols que fizemos por respeito. Eu sofri junto”, disse Victor, antes de ampliar:
“Um clube que eu tive tantas alegrias, identificação grande e daqui a pouco está vivendo um momento como aquele. Mas da mesma forma sou profissional e não tenho responsabilidade sobre o que estava acontecendo. Consolei alguns jogadores que eu conhecia e o Mancini, que é um amigo que eu tenho. Mas era difícil encontrar palavras num momento como aquele”.
Com a camisa do Grêmio, Victor se sagrou campeão gaúcho e topou ir jogar no Atlético-MG no começo do Brasileirão de 2012. Em Minas Gerais, se tornou ídolo pelos títulos conquistados, em especial a Libertadores de 2013.