
Assunto recorrente desde o ano passado, a possível candidatura do presidente gremista Romildo Bolzan Jr ao Governo do Estado voltou a repercutir nesta semana. Tudo porque o dirigente concedeu coletiva de imprensa na última segunda-feira e novamente não descartou a possibilidade, sendo que ele é nome preferido do PDT para se candidatar ao pleito do segundo semestre de 2022.
“Essa pauta não existe para mim hoje. Vamos tratar do Grêmio, que é a melhor coisa do mundo. Sou um ser político, mas sou um gremista. Sou o presidente do Grêmio. Tenho um compromisso em relação ao clube (…) Não tem nada definitivo, nem sim nem não. O tempo é que vai dizer”, declarou.
Bolzan já foi presidente do PDT estadual e também prefeito de sua cidade, Osório, por três oportunidades. No Grêmio, onde cumpre o terceiro mandato seguido, ele está desde 2015. Mas necessariamente precisará sair do cargo após dezembro de 2022.
O prazo para registro de candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é dia 15 de agosto e pelo regimento interno do Grêmio, que será aplicado neste caso, o dirigente precisaria deixar o clube assim que registre a sua candidatura. Veja o artigo que trata do assunto:
- Art. 81 § 3º. Se o Membro do Conselho de Administração for candidato a cargo eletivo, a partir da homologação de seu nome pelo partido político ficará automaticamente licenciado do cargo ocupado no GRÊMIO até 30 (trinta) dias após o término do pleito.
Dentro da atual circunstância do clube, o vice-presidente com a matrícula social mais antiga deve assumir o cargo em caso de afastamento do presidente. Assim, Duda Kroeff se tornaria presidente com a possível saída de Bolzan para as eleições. Kroeff já foi presidente entre 2009 e 2010 e foi vice de futebol entre 2018 e 2019.