
Em clima de fim de festa mesmo no terceiro mês da temporada, o Inter apenas aguarda de forma protocolar o Gre-Nal desta quarta-feira, 22h15, na Arena, pela volta da semifinal do Gauchão, para dar início ao processo de mudanças internas no futebol. O técnico uruguaio Alexander Cacique Medina, por exemplo, dificilmente permanecerá no cargo.
Sem ele, o Inter irá voltar a dar preferência a técnicos brasileiros e o nome de Odair Hellmann, do Al-Wasl, dos Emirados Árabes Unidos, agrada. De acordo com o jornalista Leonardo Meneghetti, da Bandeirantes, Odair confidenciou a amigos o desejo de voltar ao Brasil e dificilmente diria “não” ao Inter. A multa do contrato de “Papito” é de cerca de 2 milhões de dólares.
O Inter ainda fará mais duas investidas no mercado para completar e qualificar a direção de futebol. O clube segue buscando um executivo para o lugar de Paulo Bracks, demitido há 20 dias depois da vexatória desclassificação na primeira fase da Copa do Brasil para o Globo-RN. Recentemente, Alexandre Mattos foi descartado e o ex-gremista André Zanotta, hoje no FC Dallas, dos EUA, rejeitou o convite. O gaúcho Jorge Andrade, do Sport, é opção.
Nesta terça-feira, o nome de Paulo Autuori apareceu na mira do Inter para a função de coordenador técnico, cargo prometido pelo presidente Alessandro Barcellos na campanha e que até hoje não foi ocupado. Autuori, que treinou o Inter na década de 90, teria a dificuldade de sair do Goiás, onde exerce o mesmo cargo, pelo fato de ter chegado há apenas um mês.
Para ainda sonhar com o título gaúcho, o Inter precisa, nesta quarta, do improvável placar de quatro gols de diferença para não precisar dos pênaltis, que será a decisão em caso de vitória por três gols.