
Mesmo sem ter tido bola rolando, o Gre-Nal 435 segue repercutindo bastante e dando o que falar no futebol gaúcho. Dessa vez, o vice-presidente do Conselho de Administração do Grêmio, Guto Peixoto, fez declarações nesta segunda-feira sobre os bastidores dos momentos muito tensos que antecederam a decisão de adiar a partida – no final das contas, o jogo será dia 9, às 19h, no Beira-Rio.
Em entrevista concedida à Rádio Gre-Nal, o dirigente gremista revelou que o presidente Romildo Bolzan Jr chegou a oferecer uma derrota do Grêmio por W.O e que jogadores do Inter conversaram com atletas gremistas concordando que não deveria ter partida.
Sugestão de W.O
“O presidente Romildo chegou a oferecer o W.O. Ele falou que se estivesse tão difícil assim de achar data, de arrumar, que entregasse os pontos. E dessem o W.O. O Romildo não estava preocupado com o jogo. Ele estava preocupado em recuperar o jogador. Falar em desequilíbrio técnico nesse momento? Todo campeonato acontece isso. Ano passado tivemos rodadas que jogamos com jogadores nossos convocados. O clássico do sábado passado não tinha outra solução a não ser essa”
Papo entre jogadores colorados e gremistas
“Eu estive lá no sábado passado, peguei a pedra na mão e vi até mesmo jogadores do Inter conversando com os atletas do Grêmio. O assunto era esse mesmo, de que isso tinha que acabar, de que não tinha que ter jogo mesmo”
Risco de morte
“Falar sobre o coirmão não me cabe. Cada um fala por suas convicções. Mas isso não pode ficar assim. Foi um atentado. Se há responsabilidade ou não do Inter, não podemos julgar. E se essa pedra pega frontalmente na cabeça dele? Parece que pegou no tablet e parte da tela afundou. Eu peguei a pedra na mão. Se pega na cabeça, podia matar. Isso não pode mais ocorrer. As medidas do Grêmio são para que isso não se repita. Esse trajeto vai ser feito de novo. Como vai ser no dia 9?”
Episódio superado
“Um episódio lamentável, que foi bem sofrido no primeiro dia com as notícias do Villasanti. Foi um susto, que já passou sobre o Villasanti. Está bem e se recuperando. Teve o caso do Bahia, a invasão no jogo do Paraná. Uma semana atípica. Isso assusta a todos e atrapalha o ambiente. Mas do sábado para cá, já se passaram três dias, já treinamos, concentramos. É episódio superado e vamos olhar para frente”
Jogo contra o Mirassol pela Copa do Brasil
“Mirassol está motivado e é um clube de história recente bem competitiva. Tem feito bons Paulistões. Está na Série C, mas tem estrutura e perfil de jogo até acima da série que se encontra. Tem feito enfrentamentos aguerridos contra os grandes de São Paulo. É um teste pra gente, mas não podemos ficar escolhendo adversário, ainda mais na fase inicial”