Bastou o apito final da arbitragem no último Gre-Nal para que se iniciasse uma série de provocações do Inter, que venceu no Beira-Rio por 1×0 com gol de Taison e ajudou o Grêmio a cair de divisão. Tudo começou quando Patrick, hoje no São Paulo, ergueu caixões azuis entregues pela torcida, irritando jogadores gremistas como Cortez e Thiago Santos, que partiram pra cima – o primeiro já saiu e hoje defende o Avaí.
Dias antes do reencontro dos dois clubes, dessa vez no sábado às 19h também na casa colorada pelo Gauchão, o zagueiro gremista Bruno Alves, que chegou exatamente para a temporada de 2022 e não jogou este jogo, garantiu que a polêmica ficou no passado e não está sendo usada como motivação.
“Particularmente, eles (colegas de Grêmio) passaram vontade de vencer. Não estão falando do último clássico. Ficou para trás. O objetivo é o jogo de sábado. Vamos focar no que podemos melhorar até sábado para fazer uma grande partida. Queremos sair com a vitória”, desconversou o titular gremista.
Da parte colorada, outros jogadores que estavam naquela partida, como Saravia e Yuri Alberto, também já deixaram o clube além de Patrick. O técnico era Diego Aguirre, que também já saiu e deu lugar ao pressionado Alexander Cacique Medina.
Bruno Alves, em sua coletiva, também evitou responder o dirigente colorado Dannie Dubin, que, à Rádio Guaíba, disse recentemente que não há como comparar a realidade dos dois times, já que o Grêmio está na Série B.
“Sobre declarações, não cabe a mim. Não devo responder. Sou focado em evoluir, melhorar. O que eu posso fazer é dentro de campo. Estamos blindados e 100% focados em jogar futebol”, concluiu o zagueiro gremista.
