Exatos 14 anos depois, o Grêmio repetiu o mesmo filme tendo como protagonista novamente Vagner Mancini, demitido invicto na temporada, mas com futebol que não agradava torcida e dirigentes. Naquela época, o responsável por efetuar a demissão do ainda jovem treinador foi o então presidente Paulo Odone, que deu a sua opinião sobre a fase atual à Rádio Guaíba.
Segundo ele, o tricolor vinha “perdendo tempo” com a manutenção de Mancini, que, na sua análise, deveria ter sido desligado do cargo ainda no final do ano passado, logo depois da confirmação do inesperado rebaixamento no Brasileirão.
“O Grêmio perdeu muito tempo na pré-temporada mantendo o antigo treinador. Apostar no Mancini após a queda para a Série B foi um erro. Se perde tempo. Espero que esse tempo seja retomado”, colocou.
Na mesma entrevista à Guaíba, Odone se mostrou surpreso e preocupado pelas lesões musculares que estão afetando o elenco do Grêmio logo no segundo mês da temporada. Os casos de Benítez e Ferreira, que se machucaram no empate contra o Juventude, na Arena, são os mais emblemáticos.
“Não se pode fazer uma pré-temporada de 30 dias e, logo depois, ter atletas com lesões musculares. Isso precisa ser visto com atenção”, ampliou.
Agora sob comando de Roger Machado, que já vai para a sua segunda partida oficial, o Grêmio, líder do Gauchão com 17 pontos, visita o rival Inter no sábado a partir das 19h.
