
Vivendo um grande momento no Brasileirão como artilheiro do campeonato com 11 gols ao lado de Hulk e Gilberto, Yuri Alberto vê a ótima fase ser recompensada com o crescente interesse europeu, que, segundo a direção, ainda não se traduziu em ofertas formais. Mas, segundo o portal italiano Tuttomercato, o Milan e o Manchester City são os dois clubes europeus de olho no jogador de 20 anos no aguardo da reabertura da janela em janeiro.
A publicação aponta que o atleta colorado é visto no Milan como um possível substituto para Ibrahimovic e que seu preço estaria definido pelo Inter em 20 milhões de euros (cerca de R$ 129,9 milhões na cotação atual). O executivo de futebol colorado Paulo Bracks, à ESPN, falou sobre valores na semana passada:
“Eu não gostaria de vender o Yuri por menos de 20 milhões de euros. Mas a gente sabe que o balizamento do mercado não é tão simples assim. Por isso eu colocaria entre 15 e 20 milhões de euros o valor do Yuri hoje no mercado”, alegou.
Os bons números de Yuri Alberto não se restringem somente aos gols feitos. Além das bolas na rede, o centroavante deu três assistências nas 27 partidas que disputou até o momento pelo Brasileirão. Na temporada, o camisa 11 fez 18 gols e deu quatro assistências em 48 jogos.
O QUE DIZ O EMPRESÁRIO DE YURI ALBERTO
Em entrevista dada na última semana à Rádio Gre-Nal, o empresário André Cury reforçou que Yuri, que tem contrato com o Inter até julho de 2025, não tem “pressa” para sair e que valeria ainda mais dinheiro se fosse o batedor de pênaltis do time:
“Se ele batesse os pênaltis que bate o Edenilson, certamente valeria 20 milhões de euros. Já teria uns 18 gols no campeonato. Ele não tem pressa nenhuma de sair, está bem adaptado e isso é bem importante”, disse Cury sobre Yuri Alberto, antes de relembrar a sua contratação do Santos em 2020:
“No caso do Yuri, eu ofereci o jogador para o Rodrigo (Caetano) e, de prontidão, ele comprou o barulho, lutou, brigou internamente. O Alessandro foi também um cara que brigou muito. Muita gente dentro do clube dizendo que não era pra contratar”.