Focado em sair das últimas colocações do Brasileirão e assim evitar o que seria o seu terceiro rebaixamento na história, o Grêmio confirma que aumentará o valor das premiações aos jogadores em caso de vitórias nas 13 rodadas restantes do Brasileirão. O “bicho” a mais servirá de incentivo, embora a direção garanta que a “dignidade” do atual elenco gremista se mantenha intacta independente de dinheiro ou não.
Ao falar sobre este específico tema à Rádio Gre-Nal nesta quarta-feira, o presidente tricolor Romildo Bolzan Jr evitou polêmica e lembrou que se trata de algo “cultural” do futebol:
“É uma situação culturalmente presente no futebol. Sempre vi muita dignidade em jogador de futebol para jogar independente do bicho. O que o Grêmio faz é compartilhar um pedaço da premiação dos campeonatos com os jogadores. Isso é feito e ajustado antes do início dos campeonatos”, explicou o mandatário, antes de acrescentar:
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“O que acontece por incentivo do clube, mobilização e entender ser necessário é adaptar o valor um pouco superior ao ajustado. O que nos vale aqui é a dignidade pelo qual estamos necessitados e tirar o Grêmio disso”.
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Bolzan, novamente, descartou que Mancini tenha a promessa de premiação de R$ 5 milhões se tirar o clube do rebaixamento, indicando que o valor acertado é cerca de 20% disso para toda a comissão técnica. O presidente ainda informa que o antigo treinador do América-MG custa menos que Felipão:
“Ele veio com muita certeza que daria certo. Mancini veio ganhando menos que Felipão e mais que no América-MG. O valor dele envolve a comissão técnica. Esse combo final é um valor inferior ao que recebia a comissão técnica anterior”, destacou.
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De tão otimista, Mancini, segundo Bolzan, ainda propôs no contrato uma cláusula aceita pelo clube de premiação se levar o time à próxima Libertadores. Para que as chances não fiquem quase nulas deste objetivo, o Grêmio precisa de um bom resultado segunda-feira que vem, às 20h, fora, diante do Atlético-GO.
