Atual jogador do Olympiacos, da Grécia, o lateral-direito Rodinei passou a limpo a sua trajetória com a camisa do Inter na temporada de 2020 e começo de 2021, mostrando muito carinho pelo que viveu no clube e lamentando a quase conquista do Brasileirão. No final, faltou apenas uma vitória diante do Corinthians no último jogo, em casa, para concretizar a busca da taça.
Rodinei, em entrevista ao podcast Denilson Show, ainda relembrou a atitude do toredor do Inter, Elusmar Maggi, em pagar a sua multa de R$ 1 milhão para que ele pudesse enfrentar o Flamengo no Maracanã. Este foi o mesmo jogo em que ele acabou expulso por acertar Filipe Luís, em decisão do árbitro Raphael Claus muito contestada pelos colorados até hoje.
Chegada ao Inter em 2020
“Eu falei para o presidente do Flamengo que eu precisava respirar novos ares. E eu sabia que no Flamengo, depois de 2019, eu não seria protagonista. Eu queria um desafio novo e mostrar meu futebol. O Rafinha ainda estava lá. Foi quando eu conversei com o meu empresário para ir para o Inter. E foi uma experiência ótima. Vivi lá um ano e meio. A cidade é boa. No clube, só pessoas boas. Me trataram bem. E fiz uma boa temporada”
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Quase título do Brasileirão e relação com Abel Braga
“Se ganhássemos do Corinthians, éramos campeões. No gol do Edenilson, eu pulei para o campo. Eu estava na arquibancada. Eu tinha sido expulso no jogo anterior. Aí o bandeirinha levanta a bandeira e eu sou o primeiro a chegar nele. O Abelão era paizão. Ele me dava muita moral. Teve momentos que me criticavam no Inter, mas ele chegava e já dizia na imprensa: ‘Você viu o jogador que ele marcou?’. Eu amo demais o Abel”
Pagamento da multa de R$ 1 milhão para jogar contra o Flamengo
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“O Abel sabia que eu era um dos principais jogadores junto com o Yuri Alberto, com o Edenilson. Nosso time estava bem encaixado. Durante a semana, o Abel me manda áudio no WhatsApp: ‘Garoto, já falei para os caras lá, vão ter que pagar a multa e você vai jogar’. Aí, na quinta-feira, me disseram que um torcedor do Inter pagou a multa. E veio aquela história toda. Sabe a minha sensação? De verdade, não tinha medo, desespero ou nervosismo. Era tipo assim: ‘Olha onde eu cheguei’. Estavam pagando para o Rodinei jogar, não era para o D’Alessandro jogar. E eu trouxe essa confiança para mim. No jogo, o que aconteceu foi fatalidade”
Expulsão em lance com Filipe Luís
“Se o árbitro pensa um pouco mais com a cabeça, mais frio, pô, um jogo daqueles, decisivo como era, dá um amarelinho e segue. Realmente pega e machuca, mas o que me ferrou também foi que o Filipe Luís ficou bastante tempo caído no chão“
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