Como de costume nos últimos jogos, o Grêmio esbravejou contra a arbitragem e responsabilizou diretamente o juiz Matheus Candançan pela queda na terceira fase da Copa do Brasil para o CSA. Na reta final do segundo tempo na Arena, o time treinado por Mano Menezes chegou a marcar com Aravena, mas o árbitro anulou por suposta falta de Kannemann na origem.
Um dos mais revoltados com a anulação e com a posterior eliminação foi o atacante Pavón, que voltou a ser utilizado na ponta direita durante o jogo. Segundo relato do repórter José Alberto Andrade, da Rádio Gaúcha, o jogador argentino, ao final, tentou acertar uma cusparada no árbitro, errou e atingiu um dos policiais presentes.
Após tomar banho no vestiário, Pavón foi visto por jornalistas deixando a zona mista acompanhado de um dirigente da área jurídica do Grêmio. Ele se direcionou ao Juizado Especial Criminal, o JECRIM, na própria Arena, para se explicar e pedir desculpas aos agentes públicos.
Grêmio volta a jogar neste final de semana
Além do ato cometido por Pavón, dirigentes do Grêmio também perderam a cabeça e foram para cima da arbitragem. O vice-presidente Eduardo Magrisso, por exemplo, foi flagrado atirando uma nota de dois reais nos árbitros. Saiba mais detalhes nesta reportagem aqui.
Fora da Copa do Brasil, o Grêmio terá pela frente até o fim da temporada apenas a Copa Sul-Americana e o Brasileirão. Pelo campeonato nacional, o próximo jogo será neste domingo, 11h, na Arena, diante do Bahia.
