Leitura labial mostra recado de zagueiro do Grêmio para Roger durante a confusão no Gre-Nal

Técnico Roger Machado foi pivô de uma polêmica no Gre-Nal 444 dentro da Arena

O dublador Gustavo Machado divulgou em suas redes sociais as principais leituras labiais do Gre-Nal 444, empatado em 1×1 na Arena, neste sábado, pelo Gauchão, com destaque para a confusão que tirou o técnico colorado Roger Machado de campo. Pela regra adotada no campeonato, ele precisou sair de campo por conta da expulsão do seu auxiliar, Roberto Ribas, que reclamou com veemência da arbitragem de Rafael Klein.

“Chama a polícia. Não, não. Não vou sair. Chama a polícia para me expulsar. Vocês não valem nada, bando de vagabundo”, disse Roger, em meio à confusão. Nisso, o zagueiro gremista Rodrigo Ely se aproxima do treinador do Inter e diz: “Não faz isso, o jogo está bom, vamos jogar”.

A reclamação do banco de reservas do Inter aconteceu depois de uma falta de João Pedro em Wesley no meio de campo, com pedidos de amarelo para o lateral gremista. Klein expulsou o auxiliar Roberto Ribas e explicou em seguida a regra que obrigaria Roger a deixar o campo. Jogadores como Thiago Maia e Wesley ficaram surpresos ao saber do regulamento.

O que diz o regulamento no caso de Roger

O regulamento de competições adotado pela Federação Gaúcha de Futebol alega o seguinte no caso vivido exatamente por Roger Machado no Gre-Nal na Arena:

“Nas competições coordenadas pela Federação Gaúcha de Futebol, o técnico principal da equipe será responsável direto pela equipe e pela conduta disciplinar dos integrantes de sua comissão técnica, tanto no banco de reservas quanto na beira do gramado. E sendo constatada pelo árbitro da partida infração disciplinar passível de expulsão praticado por integrante da citada comissão técnica, os dois profissionais, treinador e integrante da comissão técnica, serão retirados do reservado”, diz o regulamento.

O treinador colorado, em sua coletiva de imprensa, protestou bastante contra a situação, disse não concordar com a regra e ainda ironizou a decisão da arbitragem:

“A saída do treinador da beira do campo sempre gera uma certa instabilidade nos atletas. A regra eu aceito, mas não concordo. Demonstra falência da capacidade da arbitragem de controlar o jogo. Se eu não tenho dois auxiliares comigo, quem comandaria o meu time? O médico? O massagista? É um absurdo. A arbitragem tem o quarto árbitro para assumir se o juiz principal sentir alguma coisa. É absurdo e difícil controlar. Mostra falência do sistema”, disse Roger, antes de acrescentar:

“A minha expulsão não mexeu nos meus atletas dentro de campo, mas as escolhas do árbitro deixou o jogo tenso em campo. O juiz fez as vezes do time da casa. Amarelando o Vitão logo no início e não adotando o mesmo critério o tempo todo”.

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