Até hoje, a única camisa brasileira defendida pelo volante Walace foi a do Grêmio. Mas um segundo uniforme esteve bem perto de frequentar os armários do atual jogador da Udinese, da Itália. Por detalhes, ele não foi contratado pelo Flamengo no início da temporada de 2018.
Na ocasião, o jogador estava no Hamburgo, da Alemanha, e o que atrapalhou a negociação foram as trocas de técnico do clube, que o comprou junto ao Grêmio nos primeiros meses de 2017 por 10 milhões de euros (cerca de R$ 33,67 milhões), dos quais 60% (aproximadamente R$ 20,2 milhões) ficaram nos cofres tricolores.
“Não vou mentir. Estava tudo acertado entre o meu empresário e o Flamengo. Acertamos tudo. Isso era uma sexta-feira e um dos dirigentes do Hamburgo já sabia. No domingo, o treinador que estava naquele momento caiu. Esse dirigente me ligou, informou dessa demissão e pediu para eu esperar”, reconheceu o volante em entrevista ao jornalista Cesar Fabris, da Rádio Gre-Nal.
“O que me passaram é que não poderiam me liberar sem que o novo treinador me avaliasse. Chegou o novo profissional, disse que contava comigo. Eu aceitei, não quis bater de frente naquele momento e fiquei no clube”, acrescentou.
Volante foi titular do Grêmio entre o final de 2014 e início de 2017 – Foto: Lucas Uebel/GrêmioBernd Hollerbach foi o técnico que chegou em meio às negociações de Walace com o Flamengo e pediu a permanência do jogador. Só que, cerca de dois meses depois, Bernd foi demitido e o novo treinador Christian Titz tentou usar o ex-gremista de zagueiro, onde o brasileiro não se sentia bem. Assim, foi vendido ao Hannover 96 após o inédito rebaixamento do Hamburgo.
Com 25 anos desde o último sábado, Walace atua na Udinese desde o meio da temporada passada. Por lá, o contrato é válido até 2024.