A postura de Eduardo Corrêa, pai do jogador Jean Pyerre, não foi bem absorvida pela direção do Grêmio neste domingo. Insatisfeito com a derrota do time por 2×0 para o Palmeiras, na finalíssima da Copa do Brasil, ele criticou a preparação do clube desde quinta em Atibaia-SP e chegou a chamar o técnico Renato Portaluppi de “filho da p…”.
Nesta segunda-feira, em entrevista concedida à Rádio Pachola, o diretor-jurídico do tricolor, Nestor Hein, demonstrou visível irritação pelo episódio e deixou claro que o tema não ficará “por isso mesmo” no Grêmio:
“Você não pode ter um jogador no time em que os seus familiares denigrem a imagem do clube. O pessoal do futebol adotará as medidas cabíveis porque essa declaração pode ter sérias consequências”, disse Hein, que também demonstrou entender a saída do camisa 10 do time titular:
“Primeiro lugar quero dizer que já elogiei muito o Jean Pyerre, mas foi merecida a substituição dele. Mais do que isso eu não vou dizer”.
Reveja o que disse o pai de Jean Pyerre:
Na finalíssima contra o Palmeiras, Jean Pyerre acabou entrando só na metade do segundo tempo e pouco conseguiu acrescentar ao time. De início, Renato optou por entrar com Thaciano no meio de campo.
Com ou sem Jean Pyerre, o Grêmio volta a jogar nesta quarta-feira, 21h30, diante do Ayacucho, do Peru, na Arena, pela ida da segunda fase da pré-Libertadores.