Um dia depois do trauma da perda do título do Brasileirão com o Inter, Abel Braga foi reconhecido como o melhor treinador do campeonato em cerimônia comandada pela CBF. No time ideal do certame, outros dois colorados foram listados: o zagueiro Víctor Cuesta e o volante Edenilson.
Em seu discurso, Abel – que não permanece no Inter para a próxima temporada – fez uma fala valorizando as relações humanas dentro do futebol e reforçando as dificuldades impostas em um ano marcado pela pandemia da Covid-19.
“É como se eu tivesse representando todos os meus colegas de profissão. Tivemos o Fagner com contusão, o Marinho com Covid… um ano atípico, de dificuldade, onde todos do futebol tiveram que se reinventar. Presidentes de clubes, treinadores, jogadores. O plano B tinha que surgir muito rápido e ninguém estava preparado para isso. O presidente Rogério Caboclo foi feliz ao dizer que nenhuma competição foi suspensa. Isso faz com que todos se sintam realizados, com conceitos de entrega e muita luta. Esses atletas foram excepcionais. E o bom disso tudo é que o que se torna rivalidade só dentro do campo. Fora é total relação humana, de amizade e de carinho. Aqui fora temos que nos respeitar. E eu me sinto honrado”, declarou o agora ex-treinador do Inter.
Veja o discurso:
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A seleção dos melhores do Brasileirão ficou com: Weverton (Palmeiras); Fagner (Corinthians), Gómez (Palmeiras), Cuesta (Inter), Arana (Atlético-MG); Gerson (Flamengo), Edenilson (Inter), Vina (Ceará), Claudinho (Bragantino); Gabigol (Flamengo) e Marinho (Santos).