Passada a sua entrevista coletiva depois da derrota de virada para o River Plate por 2×1, quando considerou que o Grêmio foi “roubado” na desclassificação da semifinal da Libertadores de 2018, Renato Portaluppi chamou o árbitro Andrés Cunha, do Uruguai, para uma conversa na porta do vestiário.
O técnico gremista fez essa revelação em entrevista nesta semana concedida ao jornalista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, dos canais Fox Sports. Renato contou que perguntou educadamente ao árbitro a razão pela qual ele não chamou o VAR no gol de Rafael Borré, nitidamente com o braço, no lance que empatou a partida na Arena.
“Não se discute a qualidade do River. Mas quando você tem o VAR e não vê que o gol foi com a mão, bom, que país a gente vive? Tem uma história. Quase duas horas depois do jogo, depois de eu dar a entrevista, eu passo na frente do vestiário do árbitro. Vi o delegado da partida e pedi para ele chamar o árbitro. Queria conversar educadamente. Ele veio. Só perguntei a ele por que validou o gol de mão. E o juiz me disse que o cara do VAR mandou seguir pois não havia impedimento. Mas e a mão?”, criticou Renato, que acrescentou:
“Perdemos para o VAR, com todo respeito. Estávamos ganhando de 1×0. Não vou nem falar daquela bola que o Everton perdeu na cara do gol, porque ele estava há muito tempo sem jogar e sem ritmo. E os dois gols que tomamos não tem explicação. Faltando apenas 15 minutos. O pênalti foi, eu não discuto, braço aberto. Mas o gol foi com a mão”.
Neste ano, Grêmio e River Plate só podem se encontrar em uma eventual final da competição.