
Marcelo Medeiros voltou aos microfones. Na tarde desta quinta-feira, o presidente do Inter veio a público em coletiva de imprensa confirmar e repercutir a saída do seu vice de futebol, Roberto Melo, que, mais cedo, pediu demissão do cargo que ocupava desde janeiro de 2017.
Na entrevista, o mandatário colorado deu no mínimo três informações que não vão cair no gosto do torcedor colorado:
- Melo saiu por opção própria. Em mais de uma ocasião na coletiva, o presidente deixou claro que a decisão da saída do vice, alvo antigo da torcida, foi apenas dele próprio. Pela presidência e pelo Conselho de Gestão, Roberto Melo teria ficado no cargo para continuar o trabalho em 2020.
- Opinião da torcida não interfere nas decisões. A frase “a pressão externa não interfere nas nossas decisões” foi sintomática. Com ela, o mandatário colorado indicou que os rumos do clube são tomados de acordo com o que pensa apenas a direção e não o seu torcedor.
- Ficar fora da Libertadores não será o fim do mundo. Ao ser perguntado sobre as chances de ficar de fora da Libertadores de 2020, algo que cresceu de possibilidade após a derrota em casa para o Goiás, Medeiros minimizou e lembrou que, no seu primeiro ano de gestão, disputou a Série B: “Se tiver que jogar a Sul-Americana, eu não tenho medo”, disse.
No sábado, no primeiro jogo após a “era Melo”, o Inter visita o Botafogo no Rio de Janeiro.