Durante transmissão de jogo do Grêmio, Caio Ribeiro critica atitude do Inter: “Jeitinho brasileiro”

Comentarista fez menção ao episódio do empate contra o Cruzeiro

Apesar da transmissão ser de um jogo do Grêmio, até mesmo o Inter virou assunto do narrador Everaldo Marques e do comentarista Caio Ribeiro neste domingo. Ainda durante o primeiro tempo da derrota gremista na Arena para o Atlético-MG, por 3×2, pelo Brasileirão, ambos, no Premiere, criticaram o “revezamento” de capitães que o time colorado fez no empate sem gols contra o Cruzeiro fora de casa.

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O Inter, na ocasião, alegou ter recebido durante a tarde as novas normativas da CBF, dentre elas a de que só o capitão poderia se dirigir ao árbitro. Como os jogadores foram sendo amarelados, a braçadeira colorada no Mineirão passou de Mercado para Fernando e depois para Bruno Henrique.

“Existe a nova determinação para copiar a Euro que só o capitão pode falar com o árbitro. Mas obviamente isso não está sendo respeitado. O Inter teve jogo no meio de semana e trocou a braçadeira três vezes para revezar as reclamações”, disse o narrador Everaldo Marques.

“Se a gente tivesse um pouco mais de Fair Play, se a gente não tivesse o famoso jeitinho brasileiro de burlar as regras, o esporte seria ainda mais bonito”, complementou o ex-jogador e comentarista Caio Ribeiro.

Mercado em Cruzeiro 0x0 Inter
Mercado trocou a braçadeira na quarta-feira passada – Foto: Reprodução/TV/Premiere

Mercado explicou caso

Depois do empate no Mineirão na quarta-feira passada, o zagueiro colorado Gabriel Mercado conversou com a imprensa e disse que partiu dele a decisão de “revezar” a braçadeira durante a partida:

“A gente ficou sabendo dessa mudança da regra três horas antes do jogo. Agora, só o capitão pode falar com o juiz. Lógico, com os cartões que tomamos tivemos que mudar. Só que ele deu cartão para mim por reclamação. Se eu estou autorizado a falar com ele, por que tomo cartão? Depois, em um possível pênalti para eles, os caras do Cruzeiro foram em cima dele e ele não deu cartão. Eu achei estranho. Tomara que no próximo jogo as coisas sejam diferentes e a gente possa falar de futebol”, ampliou Mercado, antes de terminar:

“Não foi combinado. Mas eu fiquei muito chateado com a situação. Se eu continuasse falando com ele, eu poderia ser expulso. Foi uma decisão minha pessoal dar a braçadeira para Fernando, que era o nosso segundo capitão. Eu não queria prejudicar mais o nosso time”.

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