
O ambiente do Inter vive um dos momentos mais tensos dos últimos anos. Na noite desta quarta-feira, durante o duelo contra o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro, a diretoria tentou atrair torcedores com uma promoção especial: sócios podiam levar um acompanhante sem pagar ingresso. Mesmo assim, o público foi muito abaixo do esperado.
Segundo a assessoria do clube, apenas 11.796 torcedores estavam presentes quando o relógio já marcava 15 minutos do primeiro tempo no Beira-Rio. O cenário reforçou a insatisfação crescente da torcida e a falta de conexão com a atual gestão, liderada pelo presidente Alessandro Barcellos.
Protesto aberto contra Alessandro Barcellos
A paciência do torcedor colorado parece ter se esgotado. No alto da arquibancada, um grupo exibiu uma grande bandeira branca com a caricatura de Barcellos riscada por um símbolo de “proibido” em vermelho, cercada por cédulas de dinheiro desenhadas. A imagem foi um claro recado de descontentamento com os rumos do clube e com a administração que vem sendo questionada por contratações contestadas, altos gastos e poucos resultados esportivos.
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A má fase dentro de campo explica boa parte da revolta da torcida. O Inter já sofreu gols em todas as últimas 15 partidas, incluindo o duelo mais recente contra o Corinthians. A equipe tem hoje a segunda pior defesa do Campeonato Brasileiro e desempenho digno de quem briga contra o rebaixamento. Mesmo após a troca no comando técnico — com a chegada de Ramón Díaz para substituir Roger Machado — o Colorado ainda não apresentou reação convincente e segue lutando para se afastar das últimas posições da tabela.

Beira-Rio esvaziado mesmo após ação da diretoria
A estratégia do clube para tentar lotar o estádio, liberando o acesso gratuito de um acompanhante para cada sócio, não teve efeito. O público baixo em um jogo tão importante demonstra o desgaste do relacionamento entre torcida e direção e simboliza a descrença em uma virada na temporada. A pressão sobre Barcellos cresce a cada rodada, e a arquibancada tem dado sinais claros de que espera mudanças urgentes.
Além do mau momento esportivo, a gestão Barcellos enfrenta críticas internas por gastos elevados com um elenco que não entrega em campo e por não ter conquistado títulos expressivos nos últimos anos. Com o time fora das principais competições em 2025 e agora ameaçado na Série A, a relação entre clube e torcedor parece cada vez mais fragilizada, exigindo respostas rápidas da direção.
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