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Tinga explica por que recusou participar do documentário “Máfia do Apito”

Ex-volante não quis dar depoimento na recente produção exibida no SporTV

Apesar de ter sido chamado pelos produtores para dar o seu depoimento, o ex-volante colorado Paulo Cesar Tinga não topou participar da gravação do documentário “A Máfia do Apito”, exibido recentemente em três episódios no SporTV. O conteúdo girou em cima das polêmicas do ano de 2005, quando o árbitro Edilson Pereira de Carvalho foi pego manipulando resultados no Brasileirão.

Na época, o Inter acabou sendo prejudicado com a anulação das 11 partidas apitadas por Edilson, já que o Corinthians, rival direto, agregou pontos que não tinha na sua campanha com a remarcação das partidas. O Colorado, de Tinga, terminaria em 2° atrás do rival paulista.

“Não gravei. Fui chamado para gravar, mas acabei não gravando. Faz 20 anos. Um dos principais, que foi o Edilson, não falou no ano, dois anos depois, cinco anos depois. Acho que gravaram esse documentário há 3 anos. Ou seja, 17 anos depois ele resolveu falar. Mas não sei por qual motivo ou qual necessidade no momento”, questionou Tinga, em entrevista dada à Rádio Gre-Nal, antes de ampliar:

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“Então, eu não quis falar. Toda vez que falam de roubo no futebol lembram deste jogo. Eu não assisti também. Mas muita gente me falou que teve coisa legal. Se fôssemos campeões, hoje eu diria que estou há 19 anos sem um Brasileirão, não mais de 40”.

O pênalti não dado em Tinga

Além da questão da anulação dos jogos, o Inter ainda se sentiu extremamente prejudicado pela não marcação de pênalti no próprio Tinga no confronto direto, fora de casa, diante do Corinthians. Na ocasião, o árbitro Márcio Rezende de Freitas deu amarelo por simulação e acabou expulsando o jogador colorado na jogada com o goleiro Fábio Costa.

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