
Em participação nesta semana no Flow Sport Club, no YouTube, o ex-volante Paulo César Tinga mostrou discordar da ainda recente da decisão da Conmebol em fazer a final da Conmebol Libertadores em jogo único – neste ano, Palmeiras e Flamengo disputarão no Uruguai a cobiçada taça do continente.
Na sua primeira experiência de final da Conmebol Libertadores, Tinga viu de perto os colorados fazendo as “Ruas de Fogo” com sinalizadores vermelhos antes do jogo contra o São Paulo, empatado em 2×2, no Beira-Rio, suficiente para o Inter ser campeão:
“Hoje virou uma regra no Inter, a Ruas de Fogo, com sinalizadores vermelhos. Naquele ano foi a primeira vez. E a gente não conseguiu chegar no vestiário com o nosso ônibus. Tiveram que fazer um corredor improvisado e passamos no meio da torcida. Aquilo ali pra nós foi melhor que a palestra. Tu caminhando 50 metros e vendo torcedor de tudo quanto é lugar chorando. Eu fico arrepiado agora”, lembrou Tinga, antes de acrescentar:
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“Eu vou te falar. Hoje, se eu fosse fazer um final, eu iria sugerir aquilo. A torcida tocava na gente e tu escutando relato de todo mundo. Chegamos no vestiário e só queríamos jogar. De abrigo mesmo. Energia total. Então, assim, final de Conmebol Libertadores tem que ser lá e cá. Eu consegui viver isso”.
Tinga comentando sobre finais em jogo único e destacando a importância das ruas de fogo para a conquista da Copa Conmebol Libertadores, contra o São Paulo, em 2006.
Impossível esquecer as ruas de fogo na final da Copa do Brasil, em 2019, e o desprezo do elenco para com elas. pic.twitter.com/XZ6slCvyr7
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— Rafa (@_mallmann_) October 23, 2021
Tinga ainda viveria o mesmo sabor de vencer uma Conmebol Libertadores pelo Inter quatro anos depois, em 2010, quando voltou ao clube já na reta final daquela competição.
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