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Tinga desaprova final da Libertadores em jogo único e lembra fato marcante da torcida do Inter em 2006: “Arrepiado de lembrar”

Ex-volante colorado foi o autor do segundo gol do empate em 2x2 diante do São Paulo

Em participação nesta semana no Flow Sport Club, no YouTube, o ex-volante Paulo César Tinga mostrou discordar da ainda recente da decisão da Conmebol em fazer a final da Conmebol Libertadores em jogo único – neste ano, Palmeiras e Flamengo disputarão no Uruguai a cobiçada taça do continente.

Na sua primeira experiência de final da Conmebol Libertadores, Tinga viu de perto os colorados fazendo as “Ruas de Fogo” com sinalizadores vermelhos antes do jogo contra o São Paulo, empatado em 2×2, no Beira-Rio, suficiente para o Inter ser campeão:

“Hoje virou uma regra no Inter, a Ruas de Fogo, com sinalizadores vermelhos. Naquele ano foi a primeira vez. E a gente não conseguiu chegar no vestiário com o nosso ônibus. Tiveram que fazer um corredor improvisado e passamos no meio da torcida. Aquilo ali pra nós foi melhor que a palestra. Tu caminhando 50 metros e vendo torcedor de tudo quanto é lugar chorando. Eu fico arrepiado agora”, lembrou Tinga, antes de acrescentar:

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“Eu vou te falar. Hoje, se eu fosse fazer um final, eu iria sugerir aquilo. A torcida tocava na gente e tu escutando relato de todo mundo. Chegamos no vestiário e só queríamos jogar. De abrigo mesmo. Energia total. Então, assim, final de Conmebol Libertadores tem que ser lá e cá. Eu consegui viver isso”.

Tinga ainda viveria o mesmo sabor de vencer uma Conmebol Libertadores pelo Inter quatro anos depois, em 2010, quando voltou ao clube já na reta final daquela competição.

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