Tiago Nunes defende trabalho no Corinthians, elogia Jean Pyerre e descarta mudanças drásticas no Grêmio: “Não tenho o direito”

Confira os principais detalhes da primeira coletiva do novo treinador gremista no comando do clube

A defesa ao seu próprio trabalho realizado no Corinthians, os elogios ao meia Jean Pyerre e a garantia de que não vai mudar drasticamente a estrutura de jogo do Grêmio marcaram a primeira entrevista do técnico Tiago Nunes, oficializado como comandante tricolor até dezembro de 2022.

Trabalho no Corinthians:

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“Os parâmetros de avaliação contam quem ganha e quem perde. Mas eu levo em consideração os processos internos desenvolvidos diariamente, que ajudam a organização a ter sucesso. Eu não considero o trabalho no Corinthians como ruim, porque tiveram fatores internos que contribuíram para a melhora. Só os resultados de campo não levam a um insucesso de trabalho. Vamos nos esforçar o máximo para fazer um grande trabalho no Grêmio. Sobre questão de cartilha, isso nunca existiu. Nunca houve esse termo e nem foi implementado por mim. Há um equívoco sobre essa fala. Surgiu de fora para dentro no Corinthians e tomou magnitude maior do que deveria”

Jean Pyerre:

“O Jean é um atleta de potencial técnico, que eu já trabalhei quando mais jovem. Já provou sua qualidade para jogar em alto nível. Temos outros jovens que merecem o mesmo nível de atenção. Para que tenham tranquilidade para desenvolver o trabalho. O processo de desenvolvimento dos jovens também depende dos mais experientes. Eles têm de ter o direito ao erro, o direito de arriscar dentro de campo. O meu papel é ser um facilitador para que todos joguem bem”

Resultados no Athletico e disputa de finais:

“Cada clube tem as suas ideias próprias, sua cultura. É difícil repetir em todo clube o mesmo trabalho. É inviável. Muda jogador, muda característica de clube. No Athletico, foram quatro conquistas em dois anos. É difícil manter essa rotina. Espero ter sucesso aqui junto com atletas e direção. Queremos disputar finais. No Corinthians, perdemos a final do Paulistão nos pênaltis. Quero estar em finais, algo que tem sido uma rotina nos meus últimos anos. Em todos os clubes que passei, mantive meu crescimento em termos de maturidade e tomada de decisão. Quero ser mais assertivo dentro das decisões a serem tomadas no Grêmio”

Forma que o Grêmio vai jogar:

“O Grêmio criou uma característica própria de jogo nos últimos anos e eu não tenho o direito de chegar e mudar tudo isso. Tenho o compromisso de potencializar o que já tem. Todo treinador tem as suas particularidades. O Grêmio como essência de jogo conseguiu criar uma característica própria de atuar”

Possíveis reforços:

“Já existe uma avaliação prévia da direção em relação ao trabalho desenvolvido sobre características. Estou chegando agora e estamos fazendo um diagnóstico em conjunto dos atletas que temos. O primeiro mercado de qualquer clube é o próprio clube. Precisamos ter olhar carinhoso para quem já está aqui. Com tantos jogos, precisamos de elenco e de grupo. Vamos conversando diariamente. Dentro das circunstâncias de mercado, vamos conversando com a direção para elencar situações de contratação”

Como chega ao Grêmio

“Os clubes menores e o interior foram uma grande faculdade para mim. Tenho me preparado para isso e me sinto apto em enfrentar esse desafio. Peço a confiança de todos. Eu conheço muito dos atletas do Grêmio. Como já falei antes, eu quero uma ideia competitiva, uma equipe ofensiva, agressiva e que busque sempre a vitória e o gol adversário”

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