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Técnico do Táchira cita possível trunfo para a partida e define Ramírez: “Já há muito de futebol europeu no Inter”

Juan Tolisano conversou com o jornalista Leonardo Oliveira, de GZH, abordando a partida de logo mais

Trauma do Inter na derrota de 1×0 para o Juventude em Bento Gonçalves, pela ida da semi do Gauchão, o gramado poderá voltar a atormentar a vida colorada nesta noite, na Venezuela, contra o Táchira, pela Libertadores, às 19h15. Em entrevista ao jornalista Leonardo Oliveira, da Rádio Gaúcha, o treinador do time local Juan Tolisano reconheceu que o clube joga em um “gramado pesado”, que gera demora na adaptação dos rivais.

O profissional também falou muito bem do técnico espanhol Miguel Ángel Ramírez e do quanto o Inter, que o venceu por 4×0 no jogo do Beira-Rio, já tem um estilo europeu em sua forma de jogar.

RAMÍREZ NO INTER

“Entendemos a fortaleza do rival, sabemos o que significa enfrentá-lo e conhecemos sua forma de jogar desde que Ramírez assumiu. Teremos de ser inteligentes para jogar com argumentos. Como locais, temos nossas fortalezas. Somos uma equipe que trata sempre de marcar o ritmo das partidas. Mas também temos de ter ciência de que existem, na partida, muitos ruídos. Para evitá-los, temos de trabalhar da maneira correta, não dar espaços, levar sem desespero e ser muito eficientes no momento de finalizar as jogadas”

INTER TEM PADRÃO EUROPEU

“Parece-me uma equipe com variantes no jogo, com paciência quando tem a bola, que não se apressa quando consegue os caminhos e que tem muita fé no que diz respeito ao posicionamento dos jogadores no campo adversário. São ideias que, na América do Sul, podem agradar ou despertar totalmente o contrário. Há muito de futebol europeu nesse Inter, e isso, me parece, é o que ele (Ramírez) planeja na forma de jogar”

GRAMADO NA VENEZUELA

“Estou ciente, foi contra o Juventude esse jogo. Há poucos gramados na América do Sul que podem ser comparados com o do Beira-Rio. O nosso é bastante pesado, alguns jogadores têm dificuldade de se adaptar rapidamente. Para nossos padrões aqui, é aceitável. Mas, para times de outras ligas, pode ser complicado. Não vou mentir, porque você verá o gramado pela TV e depois me cobrará (risos)”

Principal desafio do Táchira nesta noite

“Existem, entre o futebol do Brasil e da Venezuela, diferenças muito grandes, que queremos cortar com trabalho, disposição, tratando de melhorar nossa intensidade. Vamos buscar neste jogo que essa diferença não se mostre tão grande. Temos fortalezas suficientes para superar a forma de jogar do rival e encurtar essa distância (entre Inter e Táchira)”

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