
Envolvido em especulações sobre um possível novo retorno ao Inter, Taison resolveu falar e se posicionar. E, em entrevista dada nesta semana à RBSTV, passou a limpo alguns temas polêmicos de sua última passagem no Beira-Rio entre 2021 e 2023, como, por exemplo, a acusação de ter sido o líder de uma greve dos jogadores, algo que ele nega veementemente.
O episódio ocorreu no meio de 2022, quando o treinador do Inter ainda era o hoje gremista Mano Menezes. Insatisfeito com o atraso no pagamento de direito de imagem, os jogadores não foram para o treinamento, que precisou ter o horário alterado com aval da comissão técnica.
“Na verdade, sobrou para mim. Porque não era só eu que estava dentro do vestiário quando isso aconteceu. E eu tive que lidar com isso porque eu era capitão naquele momento. Nós tínhamos cerca de 30 jogadores sentados no vestiário. E aí não queriam treinar e tudo bem. Eu, como capitão, falei: ‘É isso que vocês querem?’. Todos concordaram e falaram: nós vamos fazer porque isso e aquilo’. Eu falei: ‘tudo bem’. Mas infelizmente sobrou para o Taison. E eu tive que matar, aguentar isso”, disse, em fala publicada no Globoesporte.
“Me deixou muito triste porque eu jamais iria fazer, jamais eu não iria treinar no clube. Eu voltei para ajudar o Inter. Eu voltei para jogar no clube do meu coração. Eu nunca iria fazer uma greve para não treinar e para sair na imprensa que o Taison fez isso, o Taison fez aquilo. Jamais, cara. Mas infelizmente isso aconteceu. Algumas pessoas acreditam que fui eu que fiz. E outras pessoas sabem a verdade do que aconteceu”, acrescentou.
Futuro de Taison é no Inter?
Atual jogador do PAOK, da Grécia, Taison tem contrato até o meio deste ano, mas já há conversas para uma renovação com os gregos. Ele, porém, garante que jamais diria “não” para um eventual convite do Inter:
“Eu nunca falaria não ao Internacional, porque eu tenho um carinho pelo clube, pelos torcedores, por todas as pessoas que gostam do meu trabalho. Eu sei que tem muitas pessoas que pedem para eu voltar. Mas não pode ser só eu também querer voltar, as pessoas têm que me querer também”, citou, para depois completar:
“E eu entendo muito bem, porque teve muitas coisas que aconteceram na minha volta ao Internacional. E eu sei o que eu fiz. Mas, como eu falei, eu tenho contrato ainda, até final de junho eu tenho contrato com o PAOK. Respeito o clube, gosto muito de estar lá, gosto muito das pessoas que estão lá. Mas eu não falaria não ao Internacional. As pessoas sabem o carinho que eu tenho pelo clube”.
Na mesma entrevista, o jogador garantiu que conversaria e atenderia sem problemas o presidente Alessandro Barcellos, apesar das críticas que fez no momento da sua saída. Taison ainda revelou ter ido no jogo contra o Bahia pela Libertadores por convite de Alan Patrick.
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