Contratado com status de craque e solução dos problemas, Diego Tardelli chegava no início de 2019 como a grande esperança do Grêmio para o setor de ataque. Mas, sem destaque algum, cumpriu somente um dos três anos de contrato e deixou o clube sem deixar saudades na abertura de 2020.
Ao jornalista Alex Bagé, da Rádio e TV Bandeirantes, nesta semana, o presidente tricolor
Romildo Bolzan admitiu um sentimento de frustração recíproco pela passagem apagada do jogador em sua gestão.
“Creio que nós podemos ter um sentimento de frustração quanto a ele, mas o próprio jogador também saiu frustrado por não ter devolvido toda a expectativa que se tinha nele. Esses momentos são coisas que acontecem na vida de um clube”, frisou.
Em seguida, comparou com a situação do equatoriano Miller Bolaños, que desde 2017 defende o Tijuana, do México.
“São jogadores consagrados, de uma técnica exuberante. Não deu certo. A frustração é recíproca, tanto do clube como deles também. É bom colocar nesse nível, porque a gente não responsabilizar nem um nem outro. Eles saem frustrados por não corresponder e o clube fica frustrado por não ter produzido todos os ambientes para eles corresponderem”.
No Grêmio, Tardelli anotou sete gols em 47 jogos antes de rescindir no início desse ano. Desde então, voltou ao Atlético-MG.