Sem treinar desde 2016, Dunga explica o que faria voltar a trabalhar e comenta técnicos estrangeiros no Brasil

Treinador concedeu entrevista ao programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, nesta terça-feira

Completando cinco anos sem trabalhar como treinador de futebol, desde a demissão da Seleção Brasileira após a queda na Copa América de 2016, Dunga não fecha as portas para um eventual retorno, mas diz querer “convicção” das pessoas na hora de fazer um convite.

Desta maneira, ele resumiu a sua atual situação como técnico em entrevista concedida ao Sala de Redação, da Rádio Gaúcha:

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“Várias coisas, mas o mais importante é a convicção das pessoas que vêm te procurar. Tem de saber a minha forma de trabalhar, meu temperamento, minhas reações. Lógico que durante o trabalho desavenças vão surgir, mas isso se resolve com conversa. Todo mundo quer um Guardiola, um Real Madrid, um Barcelona, mas não tem essa possibilidade aqui no Brasil”, declarou.

Dunga, que recentemente fez duras críticas a Miguel Ángel Ramírez, analisou a presença de treinadores estrangeiros no Brasil:

“O Brasil é um continente, né? Se chegar no Rio Grande do Sul, tem de entender a filosofia do torcedor gaúcho. Se chegar no Rio de Janeiro, do carioca. É assim. Conversei com o Antić (Radomir Antić, treinador nascido na Iugoslávia e que comandou o Real Madrid, o Barcelona e o Atlético de Madrid), que me falou: “Não posso chegar e fazer o que eu quero, o que eu acho, eu tenho que dar o que a praça quer, o que o torcedor quer””, acrescentou.

Neste momento, o Internacional se encontra sem treinador e segue comandado de forma interina por Osmar Loss. Sem sucesso e continuidade, apesar do título gaúcho, Dunga comandou o clube em 2013.

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