Sem Thiago Galhardo, a caminho do Celta de Vigo para reencontrar Eduardo Coudet, o Inter passa a ganhar uma nova lacuna no seu plantel embora o atacante não estivesse sendo mais titular. Para o técnico Diego Aguirre, uma eventual reposição no mercado teria de ser necessariamente com alguém que agregue qualidade ao time.
Na visão do uruguaio, trazer um novo jogador apenas “por trazer” não faz sentido e ele também já adiantou que não pediu especificamente outro nome à direção:
“Se eu pedi algum reforço? Na verdade, não. Para trazer jogador para que praticamente não jogue ou não ser do nível do que temos, eu prefiro que não. Se tiver alguém que realmente possa jogar, que seja bem-vindo”, explicou o comandante em sua última coletiva de imprensa.
Já a direção, nas palavras do vice de futebol Emilio Papaléo à Rádio Gaúcha, se vê plenamente satisfeita com o “admirável” elenco que tem em mãos:
“Não estamos em busca do atleta A ou B ou tampouco o preenchimento de alguma posição. Claro que estamos sempre abertos a uma negociação que atenda aos objetivos de qualidade e conveniência. Mas não é segredo para ninguém que as finanças do Inter estão recebendo um tratamento de choque do Conselho de Gestão, e isso impacta nas contratações. Não temos carência em nenhuma posição. Nosso elenco é de uma qualidade e variedade admirável, não deve a nenhum clube brasileiro na atualidade”, colocou.
No momento, Yuri Alberto e Guerrero são os atacantes principais do grupo e a tendência, assim como nas últimas partidas, é que só o primeiro saia jogando no domingo, 18h15, fora de casa, contra o Atlético-GO, pelo Brasileirão.