Sincero como de costume, o técnico colorado Eduardo Coudet concedeu coletiva de imprensa após a vitória do Inter de 2×1 sobre o Atlético-GO, no Beira-Rio, pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil e evitou cravar que estará comandando o clube no próximo ano.
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O seu contrato vai até dezembro de 2021 e os quatro presidenciáveis do Inter, José Aquino, Guinther Spode, Alessandro Barcellos e Cristiano Pilla, já manifestaram o interesse em sua continuidade – o clube passa por eleições no fim desse mês.
Coudet, aliás, avaliou que os quatro candidatos deveriam se unir em um pacto por reforços visando um “sprint” nas competições que o time disputa:
“Não sou eu quem toma a decisão de negociar. Com quem negociar. O vice-presidente disse na outra semana que era muito difícil que jogadores chegassem nessa janela. Andei conversando com nosso presidente e concordamos que o ideal seria se os quatro candidatos se unissem para trazermos reforços, para um sprint nas competições. Que se juntem os 4 candidatos, conversem e nos ajudem a reforçar o time”, declarou Chacho, demonstrando já saber que o seu desejo não irá acontecer.
Sobre a sua permanência, resumiu da seguinte maneira: “Nada pode garantir que eu vá estar aqui no ano que vem”.
Para bater o Atlético-GO no Beira-Rio, o técnico argentino colorado precisou recorrer aos titulares Galhardo e Edenilson para fazer o time evoluir na etapa final:
“Quando não temos jogadores com mesmas características, buscamos nos adaptar e ser inteligentes. Tratamos de ver quais que melhor chegam. Óbvio que quando acumula, fica muito difícil. Mas reitero. Eu sempre falo a verdade, o que penso. Podem até não gostar de escutar, mas eu não gosto de mentir”, ampliou.
Com a agenda repleta de compromissos, o Inter pega agora o Coritiba, pela 20ª rodada do Brasileirão. A partida será disputada às 16h, domingo, no Beira-Rio.