Roger reclama de pênalti não dado de Tiago Volpi em Vitinho no Gre-Nal: “Duvidoso”

Treinador colorado criticou a decisão do árbitro Ramon Abatti Abel, que veio de Santa Catarina

Mesmo feliz, satisfeito e até empolgado com o que viu do seu time no Gre-Nal 445, que terminou com vitória do Inter de 2×0 na Arena pela ida da final do Gauchão, o técnico Roger Machado não deixou de fazer uma observação sobre a atuação da arbitragem de Ramon Abatti Abel. Para o treinador, é “duvidoso” o lance de possível pênalti do goleiro Tiago Volpi em Vitinho no primeiro tempo – o árbitro não foi ao VAR rever a jogada.

“Penso que a gente teve uma atuação madura, primeiro tempo naturalmente pela pressão do ambiente e pela necessidade e desejo de abrir o placar. O Grêmio conseguiu ter um pouco mais de volume até que as coisas foram se ajustando na partida. A gente conseguiu achar o nosso jogo, tivemos as melhores oportunidades do primeiro tempo, com os gols, uma penalidade, para mim, que é duvidosa, que podia ter marcado, mas penso que foi um controle a partir dos 18 minutos, 20 minutos, que nos garantiram essa vantagem importante”, declarou Roger, antes de evitar falar na parte estratégica já prevendo o segundo jogo:

“Estrategicamente eu vou me furtar, me abster dos pequenos detalhes, né? Porque ainda tem o segundo jogo, é importante a gente preservar. O que aconteceu no jogo foram estratégias que a gente criou em função da fortaleza do adversário, que eram as bolas, muitas bolas às costas, as bolas de inversão com dupla amplitude pelo corredor lateral, as ultrapassagens com os laterais de último terço. A primeira parte do jogo foi truncada pela energia do adversário no ímpeto de jogar em casa. Ali o jogo ficou meio amarrado, até que se ajustou um pouquinho. A gente conseguiu colocar um pouco melhor a bola no chão e as nossas jogadas começaram a sair. Então o princípio foi uma condição de imposição do mandante, do local”.

Roger Inter
Roger feliz com o jogo do Inter na Arena – Foto: Reprodução/YouTube

Roger explica retornos de jogadores que estavam no DM

Nomes importantes do Inter como Alan Patrick, Borré e Wesley – os dois últimos iniciando no banco – voltaram ao time exatamente para este primeiro Gre-Nal decisivo depois de estarem lesionados. O treinador colorado também abordou essa situação na coletiva:

“Com relação às recuperações, o Alan Patrick da torção do tornozelo é uma questão mais sintomática. O ligamento cicatrizou bem e era uma questão mais de dor. Os dias que ele veio para o campo deram essa segurança de que ele podia atuar. Borré tem uma característica fisiológica à parte, se recupera bem rápido dos seus processos de lesão. Talvez tenha sido ele que tenha tido mais volume de todos os atletas. Foi até difícil segurá-lo já no outro jogo, mas ainda o processo, o tempo de cicatrização ainda estava precoce, então tivemos que lançá-lo com cautela. O Wesley se recuperou dentro do prazo mínimo, mas todos eles com uma condição mínima para estar como opção, não para sair jogando. A questão do Alan Patrick é que ele é um jogador que perde pouco condicionamento, entã optamos por lançá-lo, porque dos outros eu tinha peças para substituir”, comentou o treinador, antes de elogiar o lateral Braian Aguirre:

“A questão toda é que as avaliações externas, para mim, são completamente precipitadas. Se eu fosse um pouco mais nervoso, eu já tinha tirado o Braian Aguirre e colocado o outro. Quem está de fora sempre acaba sendo melhor. Então que bom, fico feliz e fico feliz de ter tido a segurança de permitir que ele ganhasse ritmo de jogo e não me permitisse me influenciar pelo que o externo está dizendo. O torcedor, eu sei que confia no que a gente está fazendo, porém, infelizmente, não funciona assim por todos. Ele encontrou entrosamento, busca de profundidade, tempo, melhor capacidade física… era começo de temporada. Muitos queriam que eu tirasse o Braian no segundo jogo. Não é justo. Precisa um pouquinho mais de calma nas ponderações para não acabar com ninguém”.

Carregando...